Arroz requentado: esse hábito pode trazer riscos para a sua saúde

Na correria do cotidiano, é comum que muitas pessoas preparem refeições em grandes quantidades para facilitar a rotina. O arroz, base da alimentação brasileira, costuma ser um dos primeiros alimentos a entrar nessa lista. No entanto, o que parece uma atitude prática pode representar um perigo à saúde quando o armazenamento e o reaquecimento não seguem os cuidados necessários.

O risco está na presença da bactéria Bacillus cereus, que se desenvolve facilmente quando o alimento permanece por muito tempo em temperatura ambiente. "O arroz não deve ficar armazenado por mais do que 24 horas na geladeira. Para evitar risco de contaminação de bactérias, é importante certificar-se de que ele foi imediatamente guardado de forma adequada após o preparo", explica a nutricionista Ramiele Calmon.

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Segundo a especialista, mesmo que o processo de aquecimento elimine a bactéria, as toxinas liberadas por ela resistem à alta temperatura e podem causar diversos sintomas. Entre os mais comuns estão náusea, vômitos, diarreia, dor de cabeça e febre, caracterizando um quadro de intoxicação alimentar.

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Para reduzir o risco de contaminação e prolongar a durabilidade do alimento, a orientação é guardar o arroz em recipientes herméticos, levando-o à geladeira o mais rápido possível após o cozimento. "Deixar o arroz armazenado sob temperatura ambiente leva ao crescimento acelerado de bactérias. Por isso, outra dica importante é separar o arroz em pequenas porções na geladeira e requentar somente a quantidade que será consumida no dia, proporcionando maior durabilidade", pontua Ramiele Calmon.

Embora pareça inofensivo, o hábito de comer arroz requentado sem os devidos cuidados pode ser um risco evitável. O segredo está em manter boas práticas de higiene e conservação, garantindo que a praticidade da rotina não comprometa a saúde.