A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou, por 4 votos a 3, o parecer que recomenda a revogação da prisão do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União Brasil). A deliberação será levada ao plenário às 15h, com participação dos 69 deputados. Para que Bacellar seja solto, são necessários 36 votos favoráveis.
Votaram pela revogação Rodrigo Amorim (União), presidente da CCJ; Fred Pacheco (PMN), vice-presidente; Chico Machado (Solidariedade); e Alexandre Knoploch (PL). Os votos contrários foram de Elika Takimoto (PT), Carlos Minc (PSB) e Luiz Paulo (PSD).
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Bacellar foi preso na quarta-feira (3) pela Polícia Federal durante a Operação Unha e Carne. Ele é investigado por supostamente repassar informações sigilosas da Operação Zargun, que levou à prisão do então deputado estadual TH Joias, suspeito de ligação com o Comando Vermelho.
A ordem de prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ADPF das Favelas no Supremo Tribunal Federal. Segundo o ministro, a PF aponta que Bacellar teria orientado o investigado a retirar objetos de casa, o que indicaria participação em tentativa de ocultação de provas.
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Em depoimento, Bacellar relatou à PF que foi procurado por TH Joias com questionamentos sobre uma possível operação policial. Ele afirmou ter aconselhado o deputado a avaliar suas decisões, mencionando preocupação com a filha do investigado.
A decisão dos deputados no plenário definirá se Bacellar permanecerá preso ou terá a detenção revogada.
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