![O acesso à Divisão de Homicídios está restrito. Imagem ilustrativa da notícia Juiz leva corpo da esposa morta à polícia em Belém](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/720000/640x360/dh_00722820_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F720000%2Fdh_00722820_0_.jpg%3Fxid%3D1797622&xid=1797622)
Suicídio é um fato que o bom jornalismo não pauta. Entretanto, há ocorrências de mortes que precisam de esclarecimentos e que são investigadas pela Polícia Civil para saber o que provocou o óbito. Nesta terça-feira (17), em Belém, um caso intrigante foi registrado na Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
![Perícia está sendo feita no estacionamento da Divisão de Homicídios, em São Brás](https://cdn.dol.com.br/img/inline/720000/767x0/dh-juiza_00722820_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F720000%2Fdh-juiza_00722820_0_.jpg%3Fxid%3D1797625%26resize%3D380%252C200%26t%3D1719906075&xid=1797625)
A juíza do Tribunal de Justiça do Estado Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada sem vida dentro do carro do marido, João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, que também é magistrado.
O juiz levou o corpo da mulher até a sede da Divisão de Homicídios, no bairro de São Brás, e registrou a ocorrência. A situação chamou a atenção das autoridades pelo fato como tudo aconteceu, principalmente por ter removido o cadáver do local do crime, alterando a cena. Um inquérito foi aberto pela Polícia.
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Em relato no boletim de ocorrência, ele disse que teria tido uma discussão com a esposa no final da noite da última segunda-feira (16). Ela teria arrumado as coisas e dito que iria viajar. Pela manhã, ele se arrumou para sair e não encontrou as chaves do carro, pegando a chave reserva. Ao chegar no estacionamento do condomínio viu que a porta do veículo estava aberta e ela estava sem vida dentro do carro.
Segundo o juiz declarou à Polícia Civil, a magistrada teria usado a arma que ele guarda dentro do veículo para tirar a própria vida. Segundo a polícia, a vítima apresentava uma perfuração no peito.
A perícia na vítima foi feita no estacionamento da DH, onde ele estacionou o veículo. O corpo da mulher estava no banco de passageiro, porém ainda não se tem a confirmação de que foi exatamente neste assento que ela estava quando foi encontrada por ele. Participaram dos trabalhos uma equipe da Polícia Científica e papiloscopistas.
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A polícia já solicitou perícia no estacionamento do condomínio onde o casal tem residência e também no apartamento. O veículo também passará por perícia e o magistrado passará por exame balístico para saber se há vestígio de pólvora nas mãos.
O DOL solicitou um posicionamento do Tribunal de Justiça do Pará e aguarda a entrevista que será concedida pelo delegado-geral da Polícia Civil Walter Resende.
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