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Dia de Finados: você sabe a origem da data? Veja!

No Brasil, no dia 2 de novembro, prevalece a tradição de celebração de missas e a visitação do campo santo, onde é feita a limpeza dos túmulos; a oferta de velas, que simbolizam a luz; e as flores como forma de homenagem. Confira!

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Imagem ilustrativa da notícia Dia de Finados: você sabe a origem da data? Veja! camera No Brasil, a data está ligada à origem de sua criação, sendo comemorado o Dia de Todos os Santos, em 1º de novembro, seguido, no segundo dia do mês, o momento de oração pela libertação das almas do purgatório. | (Foto: Agência Belém/Arquivo)

Celebrado em 2 de novembro, o Dia de Finados é uma data que ultrapassa fronteiras, unindo povos em torno da lembrança e do amor por aqueles que já partiram. No México, a tradição se transforma em um espetáculo de cores, flores e altares, onde a morte é celebrada como parte do ciclo natural da existência. No Brasil, a data assume um tom mais silencioso e contemplativo, marcada por visitas aos cemitérios, orações e homenagens. Com origens sincréticas, o Dia dos Mortos reflete, em cada cultura, a forma como o ser humano encara o mistério da finitude.

A origem do Dia de Finados remonta ao século X, quando o abade Odilon, do mosteiro de Cluny, na França, criou uma data específica de oração pelas almas, estabelecida no dia 02 de novembro. Nesta época havia uma crença de que no ano 1.000 o mundo acabaria, sendo necessário rezar por todas as almas. Para a crença católica, a ideia é que as orações as libertariam do purgatório e, assim, estariam salvas.

“Aquilo que nasce como o Dia das Almas, depois passa a ser Dia dos Fiéis Defuntos, ou Finados, palavra do latim, que vem de fim, indica que alguém findou, acabou. E os crentes, os cristãos, acreditam que a morte não é o fim da vida, mas uma espécie de transformação da vida. Por isso a criação deste dia como um dia de oração pelas almas como o Dia dos Fiéis Defuntos, como o Dia de Finados”, explica o historiador e cientista da religião, Márcio Neco.

De origem cristã, o Dia de Finados é celebrado em todo lugar do mundo, dada a universalidade da Igreja Católica. No Brasil, a data está ligada à origem de sua criação, sendo comemorado o Dia de Todos os Santos, em 1º de novembro, seguido, no segundo dia do mês, o momento de oração pela libertação das almas do purgatório. A data também é considerada feriado nacional e a ocasião em que as pessoas visitam os cemitérios para prestar homenagens, rezar e lembrar dos entes queridos.

Apesar de universal, a homenagem aos mortos é celebrada de maneiras diferentes pelo mundo. No México, o “Dia de Los Muertos” (Dia dos Mortos) é uma celebração de origem indígena, com influência católica, onde são realizados grandes festivais em homenagem aos falecidos. Na ocasião, os familiares também preparam altares decorados com flores, fotos e as comidas e bebidas favoritas dos entes queridos.

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No Brasil, no Dia de Finados prevalece a tradição católica de celebração de missas e a visitação do campo santo, onde é feita a limpeza dos túmulos, a oferta de velas, que simbolizam a luz, e as flores como forma de homenagem. Além dos cristãos, é comum observar pessoas de outras crenças religiosas fazendo rituais no cemitério nesta data e refletindo sobre o aspecto da vida após a morte.

No município de Curuçá, no nordeste do Pará, a data é marcada por um dia de oração nos cemitérios, onde as famílias acendem centenas de velas nos túmulos dos falecidos, relembrando os momentos em que passaram com a pessoa querida ainda em vida. É um dia festivo de sociabilidades e ricas tradições amazônicas, chamado de “Iluminação dos Mortos”.

“São inúmeras as expressões mundo afora no Dia de Finados, de acordo com a cultura e com o processo histórico de cada sociedade. No Peru, nós temos um comensal, um pão ritualístico para os mortos. No Japão, nós temos uma festa que não é católica, mas é uma festa budista que faz alusão à ancestralidade. Na Europa, temos celebrações muito centradas, familiares, onde as pessoas também têm costume de viajar para visitar túmulos de parentes que estão distantes. Então, nós temos inúmeras expressões, cada local manifestando de uma maneira essa relação de religiosidade e esse modo de pensar o homem a partir da sua transcendência”, aponta Márcio.

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