Pará gerou mais de 30,5 mil vagas de emprego em 2025

O Brasil registrou saldo positivo de 129.775 postos de trabalho com carteira assinada em julho. No acumulado de janeiro a julho, foram 1.347.807 novos vínculos formais, o que representa crescimento de 2,86%. Considerando os últimos 12 meses (de junho de 2024 a julho de 2025), o saldo é de 1.523.904 empregos criados.

Apesar do cenário desafiador, o mês de julho apresentou crescimento no emprego formal em todos os cinco grandes setores da economia. O setor de serviços liderou com 50.159 vagas criadas (+0,21%), seguido pelo comércio (27.325), indústria (24.426), construção (19.066) e agropecuária (8.795).

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No Norte do Brasil, o grande destaque foi o estado do Pará, que registrou a criação de 4.882 novos postos de trabalho com carteira assinada apenas em julho, liderando mais uma vez o saldo da região. O bom desempenho está sendo atribuído, entre outros fatores, à movimentação econômica gerada pelos preparativos para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém em novembro. No acumulado do ano, o Pará já soma 30.510 novas vagas formais, o que coloca o estado entre os 13 maiores geradores de emprego do país e o primeiro colocado da Região Norte.

No recorte setorial de julho no Pará, o setor de serviços foi responsável pelo maior número de admissões, com saldo de 2.781 vagas, seguido pela construção civil (1.072), indústria (774) e comércio (672).

A agropecuária foi o único setor com saldo negativo no Estado, registrando o fechamento de 418 postos. No acumulado do ano, o estado contabilizou 305.703 admissões e 275.193 desligamentos, o que resultou em saldo positivo de 30.510 empregos formais. O setor de serviços lidera também no acumulado com 15.390 vagas criadas, seguido pelo comércio (6.524), indústria (5.503) e construção (5.081). O estado conta atualmente com 1.018.145 trabalhadores com carteira assinada.

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Nacional

No cenário nacional, 25 Estados apresentaram saldo positivo em julho, com destaque para São Paulo (+42.798), Mato Grosso (+9.540) e Bahia (+9.436). Nas variações percentuais, os maiores crescimentos foram registrados em Mato Grosso (+0,97%), Piauí (+0,80%) e Amapá (+0,79%).

O resultado do mês refletiu 2.251.440 admissões e 2.121.665 desligamentos em todo o país. Do total de empregos, 92,7% foram considerados típicos, enquanto 7,43% foram classificados como não típicos — com destaque para aprendizes (+6.099) e trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (+6.016).

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