O drama da paraense Manuela Vitória de Araújo Farias, presa na Indonésia em janeiro deste ano por tráfico internacional de drogas, tem mais um capitulo.
Nesta terça-feira (16), o julgamento da paraense teria uma das últimas etapas: o "julgamento das acusações", onde o Ministério Público da Indonésia iria resumir a acusação contra Manuela e faria a apresentação de provas contra ela.
No entanto, a audiência foi adiada para a próxima terça-feira (23), de acordo informações divulgadas pelo advogado de Manuela, Davi Lira, que acompanha o caso no Brasil. A justificativa seria a de que as provas e falas do Ministério Público não estariam prontas.
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A manifestação da acusação faz parte da etapa final do julgamento, que começou em abril. No início de maio, a paraense prestou depoimento, onde contou sua versão sobre o caso.
O código penal da Indonésia prevê pena de morte e prisão perpétua para crimes como o tráfico de drogas. Apesar disso, a defesa da paraense espera, pelo menos, livrá-la dessas duas condenações.
Relembre o caso
Manuela Farias era moradora do bairro do Guamá, em Belém. Ela foi morar com a mãe em Florianópolis, em Santa Catarina, quando recebeu a oferta de transportar "algo" para a Indonésia em troca de aulas de surfe gratuitas.
Segundo a defesa, a paraense desconfiou da promessa e tentou desistir, mas, teria sido coagida pelas pessoas que seriam donas dos mais de 3 kg de cocaína, e fez a viagem para Bali, na Indonésia. Desde o inicio do ano, Manuela está presa e corre o risco de ser condenada a pena de morte.
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