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SEM DIPLOMACIA

Extrema direita israelense critica proposta de cessar-fogo de Trump

Ministros aliados de Netanyahu alertam sobre riscos de negociar com o Hamas e questionam suspensão dos ataques em Gaza

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Imagem ilustrativa da notícia Extrema direita israelense critica proposta de cessar-fogo de Trump camera Iniciativa de Trump sobre suspensão de ataques, que pode ser aderida por Netanyahu, tem gerado revolta | Reprodução/Instagram

A diplomacia internacional vive momentos delicados em meio ao conflito entre Israel e Hamas, com propostas de cessar-fogo ganhando atenção global. A iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugere a suspensão imediata dos ataques e concede anistia a membros do Hamas dispostos a coexistir pacificamente com Israel, já provoca reação dentro do próprio governo israelense.

Nesta semana, os aliados de extrema direita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se manifestaram contra a proposta de Trump, questionando sua viabilidade e alertando para possíveis riscos à segurança nacional.

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O Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, declarou que poderia deixar o governo caso o Hamas continue existindo após a libertação dos reféns. “Não faremos parte de uma derrota nacional que seria vergonhosa e se tornaria uma bomba-relógio para o próximo massacre”, disse, enfatizando a relutância de parte da coalizão em aceitar concessões ao grupo palestino.

O Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, também criticou a decisão de Netanyahu de conduzir negociações com o Hamas sem manter a ofensiva em Gaza. Em publicação no X, Smotrich classificou como “erro grave” qualquer tentativa de diálogo sem pressão militar, argumentando que isso poderia permitir que o Hamas ganhasse tempo e enfraquecesse a posição estratégica de Israel.

Historicamente, Israel condicionava negociações à manutenção da pressão militar sobre Gaza, acreditando que ataques contínuos seriam a principal forma de negociação efetiva.

Com a proposta de Trump, no entanto, Netanyahu foi instruído a limitar os bombardeios, focando apenas na Cidade de Gaza e em áreas devastadas pelo conflito, numa tentativa de abrir caminho para a primeira fase da trégua, a libertação dos reféns.

Apesar das críticas, nem Ben Gvir nem Smotrich ameaçaram deixar imediatamente o governo. Ambos adotam uma postura de cautela, indicando que observarão o desenrolar das negociações antes de tomar qualquer decisão definitiva sobre a permanência na coalizão.

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O episódio evidencia as tensões internas no governo de Netanyahu, que precisa equilibrar pressões internacionais com o apoio de aliados mais radicais, ao mesmo tempo em que busca manter a estabilidade e a segurança do país em meio a um dos conflitos mais delicados do Oriente Médio.

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