
A manhã desta quarta-feira (3) foi de tensão no Baenão. Torcedores organizados do Clube do Remo foram até o estádio para protestar contra os maus resultados na Série B do Campeonato Brasileiro. O grupo foi recebido pelo executivo de futebol, Marcos Braz.
A cena se soma a uma série de manifestações que vêm marcando os bastidores azulinos nos últimos dias. Faixas críticas já haviam sido expostas em frente à sede social e, após a derrota para o Criciúma, torcedores chegaram a invadir o gramado do Mangueirão.
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Com a equipe estacionada fora do G-4 e vivendo sequência de apenas uma vitória nos últimos seis jogos, a paciência da arquibancada está por um fio. A cobrança é por mais intensidade dentro de campo e maior clareza nas decisões da diretoria.
Na conversa desta quarta, Braz ouviu críticas, pediu calma e buscou garantir que o clube segue comprometido em reagir na competição. O dirigente tem sido figura central em meio à pressão por uma mudança no comando técnico.
O técnico António Oliveira continua no cargo, apesar da resistência de parte da diretoria e da forte rejeição de setores da torcida. A multa rescisória e a defesa de Braz pela continuidade explicam a permanência do português.
O cenário escancara o contraste: o Remo ainda briga pelo acesso, mas carrega um ambiente de instabilidade que ameaça a sequência do trabalho. O próximo compromisso será fora de casa, contra o Amazonas, no Estádio Carlos Zamith, em Manaus, nesta sexta-feira (5), a partir das 17h (horário de Brasília).
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