
O Paysandu vive dias de apreensão. Além da luta em campo para evitar o rebaixamento, algo quase que concretizado dado aos inúmeros vacilos do time no gramado, o clube encara um possível impacto pesado fora das quatro linhas.
Se confirmar a queda à Série C em 2026, o Papão deixará de receber uma das maiores cotas da atual temporada, cerca de R$ 8,5 milhões em média para cada clube da Série B oriundas de televisão, para algo em torno de R$ 1,4 milhão na primeira fase da terceira divisão, além de um bônus de R$ 344 mil caso avance à segunda etapa.
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A diferença é brutal: uma redução aproximada de 83% na receita anual proveniente de direitos de transmissão. Os números ajudam a dimensionar o desafio. Enquanto a Série B movimentou cerca de R$ 170 milhões em cotas de TV, divididos entre os 20 clubes participantes, a CBF destinou à Série C um total de R$ 32 milhões entre repasses, premiações e custeio de viagens.
Apesar do investimento na Terceirona ter crescido 20% em relação ao ano anterior, a distância entre as divisões continua abissal. Para clubes de grande torcida, como o Paysandu, essa queda representa não só menos dinheiro em caixa, mas também menos visibilidade e dificuldade para manter um elenco competitivo.
Impacto Financeiro e Reestruturação
Caso o pior cenário se concretize, o Papão teria de reorganizar toda sua estrutura financeira e esportiva. O alento, porém, é que a CBF tem garantido o custeio completo de viagens, hospedagens e arbitragem na Série C, o que ameniza parte do peso.
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