Claudinei vê chuva como fator crucial em derrota do Paysandu

O técnico Claudinei Oliveira avaliou a derrota do Paysandu para o Vila Nova, na Curuzu, pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, destacando as circunstâncias que atrapalharam o desempenho da equipe.

Para ele, o gramado pesado após a forte chuva que atingiu a capital paraense na noite da última segunda (11) impediu que o time executasse o plano de jogo treinado ao longo da semana.

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"Nós enfrentamos uma equipe que é a primeira colocada em duelos defensivos, se defende muito bem. Trabalhamos para não fazer esse jogo direto, apostando em toques e ataques ao espaço. Só que aí vem o jogo e caí aquela chuva, ficou um jogo bom para o Vila Nova por característica. Tudo que treinamos, de saída de bola e progressão, não conseguimos executar no primeiro tempo. No segundo, eles baixaram mais as linhas e faltou finalizarmos de média distância. Temos que ter equilíbrio e valorizar que esse grupo fez 17 pontos em 10 jogos", destacou.

O treinador reconheceu a frustração pelo resultado, especialmente por ter sido um confronto em casa que poderia tirar o Papão do Z-4. Claudinei destacou que o objetivo é manter a confiança do elenco para buscar uma nova sequência positiva.

"Não podemos baixar a guarda ou deixar os caras desconfiarem que não podem fazer. Eles podem repetir uma sequência de nove jogos sem perder. É o mesmo grupo, a mesma amizade e luta. Temos que estar fora do Z-4 na última rodada. Pedimos que o torcedor continue acreditando, porque nunca dissemos que seria fácil. Esses 17 pontos em 27 disputados mostram a dificuldade", ressaltou.

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Apesar do revés, Claudinei viu um ponto positivo na rodada: a concorrência direta também não venceu, mantendo o cenário da tabela inalterado. Ele agora mira a recuperação fora de casa, contra a Chapecoense, na próxima rodada.

"Dos males, o menor: foi uma derrota em que ninguém distanciou. Vamos tentar começar uma nova sequência já em Chapecó. Estamos jogando bem fora, então vamos resgatar o ânimo desses caras. Não podemos desanimar agora, senão entramos em um buraco e é difícil sair", concluiu.