O atacante uruguaio Santiago "Morro" García, de 30 anos, foi encontrado morto neste sábado (6), em seu apartamento na cidade argentina de Mendoza. Ele defendia o Godoy Cruz, clube da cidade.
O atleta havia sido afastado do time, que defendia desde 2016, após diagnóstico de positivo de Covid-19 em 22 de janeiro. Ele já havia sido informado que não teria continuidade na equipe para a próxima temporada.
No Twitter, sua última publicação foi no último dia 21. "Desde o primeiro dia até o último agradecido e com tranquilidade que posso olhar na cara de todos." Autoridades locais investigam a morte inicialmente como suicídio.
O atacante passou pelo Athletico em 2011, após deixar o Nacional (URU) com status de revelação. O valor da contratação na época passou de R$ 7 milhões, a mais cara do clube paranaense na ocasião.
Morro García jogou apenas 18 jogos pelo time rubro-negro, fez dois gols e teve sua passagem abreviada por um exame que apontou uso de cocaína quando ainda atuava no Uruguai. Sua suspensão por doping valia apenas no país, mas abalou sua passagem pelo Brasil.
Ele então foi para o Kasimpasa, da Turquia, e logo voltou para o Uruguai. Por lá defendeu novamente o Nacional, numa passagem ruim e marcada por uma briga generalizada num clássico contra o Peñarol que o levou à delegacia, e o River Plate (neste último chegou a atuar de graça).
Reencontrou-se com o futebol no Godoy Cruz, onde se destacou como maior goleador do time no Campeonato Argentino e artilheiro da competição em 2018.
Vários clubes e entidades manifestaram seu pesar pela morte de Morro García, entre eles Godoy Cruz, Nacional e o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
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