
Você pode nunca ter fumado ou bebido uma gota de álcool, mas isso não significa que está imune aos riscos de uma overdose. Surpreendentemente, alguns alimentos e bebidas que fazem parte da nossa rotina podem se tornar perigosos quando consumidos em excesso, alguns, inclusive, com potencial para causar danos graves ou até a morte.
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Produtos tidos como saudáveis, como cenoura, chá preto e até banana, podem afetar o organismo quando ingeridos em grandes quantidades. É o caso da carotenemia, condição causada pelo consumo excessivo de betacaroteno presente na cenoura, que provoca alterações na cor da pele. Já o chá preto, se consumido em excesso, pode sobrecarregar os rins devido à alta concentração de oxalato.

A cafeína também exige cuidado: mais de 600 mg por dia, o equivalente a várias xícaras de café, pode causar tremores, arritmias e insônia. Em casos extremos, o excesso pode desencadear um ataque cardíaco.

Outros exemplos chamam atenção: a ingestão exagerada de vitamina D pode levar à intoxicação por acúmulo no fígado; o sushi de atum, consumido em excesso, pode aumentar perigosamente os níveis de mercúrio no organismo; e a carambola, inofensiva para a maioria, pode provocar insuficiência renal aguda em quem já tem problemas nos rins.
Até mesmo a água, nossa aliada mais básica da saúde, pode se tornar letal se ingerida em grandes volumes em pouco tempo. Esse fenômeno é chamado de intoxicação por água ou hiponatremia, e já causou mortes em situações como desafios de ingestão ou entre atletas de resistência.

E a lista continua:
- Noz-moscada, em doses elevadas, pode causar alucinações e até psicose.
- Sementes de maçã, se trituradas e consumidas em grande número, liberam cianeto.
- Alcaçuz, se consumido com frequência, pode desencadear arritmias cardíacas.
- Chocolate, apesar de ser uma delícia, contém teobromina, que pode ser tóxica em grandes quantidades.
- E o popular kombucha, embora cheio de probióticos, pode trazer riscos para pessoas com saúde debilitada ou se estiver mal fermentado.
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A mensagem por trás de tudo isso é clara: mesmo alimentos aparentemente inofensivos podem causar efeitos adversos se consumidos sem moderação. O segredo, como dizem os nutricionistas, está no equilíbrio, e em conhecer bem os limites do nosso corpo.
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