A Justiça Federal do Distrito Federal confirmou, na noite desta quarta-feira (22), a prisão de dois pastores suspeitos de envolvimento com um esquema de corrupção no Ministério da Educação durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.
Um deles é o pastor Arilton Moura, que foi preso no Pará, segundo informou a CNN Brasil.
Ele será ouvido no Estado, onde se encontra, por videoconferência em audiência de custódia nesta quinta-feira (23).
Assim como o outro pastor preso, Gilmar Santos, eles são peças centrais no escândalo do balcão de negócios do ministério.
Os religiosos negociavam com prefeitos a liberação de recursos federais mesmo sem ter cargo no governo.
Arilton Moura aparecia como secretário da convenção nacional presidida por Gilmar Santos, a quem trata como chefe.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o pastor Arilton já transitou em gabinetes petistas, como o de Ana Júlia Carepa, que governou o Pará de 2007 a 2011. Também vive em Goiânia, assim como Gilmar.
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Além do ex-ministro do governo Bolsonaro, Milton Ribeiro, também foram presos o advogado e ex-assessor do MEC Luciano de Freitas Musse e o ex-assessor da Prefeitura de Goiânia Helder Bartolomeu
Em março, Bolsonaro havia dito que colocaria a "cara no fogo" por Ribeiro em meio às suspeitas no Ministério da Educação. Nesta quarta, buscou se descolar do antigo aliado, dizendo que "ele que responda pelos atos dele".
A ação desta quarta-feira foi batizada de Acesso Pago e investiga a prática de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do FNDE.
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