A manhã desta sexta-feira (5) marcou um novo capítulo no caso que abalou o setor industrial paraense e mobilizou forças policiais desde outubro: a Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), cumpriu o mandado de prisão preventiva contra o homem apontado como autor intelectual do latrocínio que tirou a vida do empresário Antônio Eugênio Pacelli Martin de Mello. A operação, conduzida na Região Metropolitana de Belém, reforça o esforço contínuo da corporação em esclarecer a dinâmica do crime ocorrido nas dependências de uma fábrica de velas em Ananindeua.
De acordo com o delegado Arthur do Rosário, titular da DRFR, o preso foi fundamental para a execução do plano criminoso. Ele teria repassado informações privilegiadas aos executores, permitindo que o grupo agisse no momento exato em que a empresa movimentava valores destinados ao pagamento dos funcionários. "O aprofundamento das diligências permitiu reunir elementos probatórios robustos que fundamentaram a prisão cautelar, posteriormente autorizada pela Justiça", afirmou o delegado.
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SUSPEITO DESDE O INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES
A prisão deste suspeito se soma às outras três realizadas nos últimos meses. O primeiro envolvido foi capturado em flagrante no dia 7 de outubro, apontado como responsável pelo transporte dos criminosos. Pouco depois, outro investigado foi preso em Santa Catarina, em 12 de novembro, e um terceiro em Tocantins, no dia 18 do mesmo mês. Ambos já foram recambiados para o Pará, onde respondem ao processo.
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Localizado em sua residência nesta sexta-feira, no bairro de Águas Lindas, em Anaindeua, o autor intelectual foi conduzido à Divisão de Repressão a Furtos e Roubos, onde permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue reunindo provas e avançando na elucidação completa do latrocínio que vitimou um dos líderes mais respeitados do setor produtivo paraense, reafirmando o compromisso com a responsabilização de todos os envolvidos.
DINÂMICA DO LATROCÍNIO
No dia 3 de outubro deste ano, a dinâmica do crime se revelou rápida e precisa: por volta das 6h, três homens chegaram em uma motocicleta às dependências da fábrica de velas em Ananindeua, onde o empresário Antônio Eugênio Pacelli realizaria o pagamento dos funcionários. O trio surpreendeu a vítima ainda na entrada, anunciou o assalto, baleando a vítima e levou o dinheiro destinado à folha salarial. Pacelli chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Metropolitano de Ananindeua, mas não resistiu aos ferimentos provocados pelo disparo efetuado durante a ação criminosa.
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