Polícia encontra 55 quilos de skunk em transportadora de Ananindeua

Uma operação executada por servidores da Alfândega de Belém em conjunto com a Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp), demonstrou a efetividade da coordenação entre diferentes setores da Receita Federal no combate ao tráfico de drogas.

Analistas-Tributários da Receita Federal descobriram 55 quilos de skunk escondidos em reservatórios de óleo em uma transportadora localizada em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. A operação, realizada na última sexta-feira (22), contou com o apoio fundamental de uma cadela farejadora, que auxiliou na localização da substância ilícita.

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Para acessar o material entorpecente, foi necessário derramar o líquido dos reservatórios, o que revelou os mais de 50 tijolos de uma substância análoga ao skunk - uma variedade de maconha com alta concentração de THC.

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O método de ocultação utilizado pelos traficantes demonstra o nível de sofisticação das operações criminosas, que buscam burlar os sistemas de fiscalização através de compartimentos especiais em cargas aparentemente legítimas.

Rota do tráfico: de Manaus ao Sudeste

Segundo as investigações preliminares, a droga teria origem em Manaus, no Amazonas, e o destino final seria o sudeste do país. Esta rota evidencia a amplitude das redes de distribuição de entorpecentes que atravessam o território nacional ao utilizar o sistema de transporte rodoviário para fazer a droga circular entre diferentes regiões.

A descoberta da procedência e destino da carga reforça a importância do trabalho de inteligência e fiscalização realizado pelos órgãos federais nos principais corredores de transporte do país.

Ação coordenada entre diferentes divisões

O trabalho investigativo que antecedeu a apreensão foi fundamental para o sucesso da operação, por permitir que os agentes direcionassem seus esforços de forma precisa e eficiente. Todo o material apreendido foi devidamente encaminhado à Polícia Federal, órgão competente para dar continuidade às investigações.

A PF deverá instaurar inquérito policial para apurar todas as circunstâncias do caso, incluindo a identificação dos responsáveis pela carga e o mapeamento da rede criminosa envolvida. Até o momento da divulgação da operação, não foram informados detalhes sobre a identificação de suspeitos ou características específicas da transportadora onde o material foi apreendido.