
Um crime com desdobramentos inesperados chocou moradores do bairro da Sacramenta, em Belém, na noite da última segunda-feira (19). O professor de educação física Alberto Wilson dos Santos Quintela, de 30 anos, foi morto a tiros na porta da academia onde trabalhava havia menos de um mês. O autor do ataque inicial seria o policial militar Rodrigo Alves Ferreira, que também morreu instantes depois, atingido por um terceiro envolvido.
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O caso agora ganhou uma reviravolta. O segundo atirador, um sargento da Polícia Militar, se apresentou voluntariamente à Divisão de Homicídios dois dias após o crime. Segundo ele, passava pela área quando viu o ataque e decidiu intervir, atirando contra o agressor. Apesar de liberado após prestar depoimento, a Polícia Civil pretende pedir sua prisão preventiva.
Mas, outro ponto que deixa o caso ainda mais curioso está relacionado a arma usada para matar o personal. Segundo fontes, os tiros teriam partido de uma arma calibre .40. No entanto, o PM Rodrigo, morto no local, portava uma pistola Beretta e um revólver calibre .38, este com apenas uma munição deflagrada. Já o sargento que reagiu ao crime portava uma pistola .40, que se confirmado, ele teria matado também o professor.
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No entanto, a Polícia Civil (PC) não confirmou esse caso, o que será revelado apenas após o resultado do laudo de balística. O certo é que a PC trata o caso como duplo homicídio e ainda tenta esclarecer a dinâmica exata dos disparos.
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