Limpar as mãos e os ambientes com mais frequência virou uma marca no período complicado da pandemia do novo coronavírus. A mudança dos hábitos refletiram em cada ação dentro e fora de casa de pouco mais de um ano para cá.
A pandemia da Covid-19 levou ao aumento da utilização, por exemplo, dos produtos de limpeza, segundo informações da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes, com o crescimento de 22% nas vendas de desinfetantes, de 13% nas de água sanitária e de 12% nas de produtos multiuso. Porém, é preciso ficar atento a procedência dos produtos.
Na última sexta-feira (30), um homem foi preso em flagrante, pela Polícia Civil do Pará, vendendo produtos para fins sanitários falsificados e sem registro do órgão da vigilância sanitária competente.
Segundo as investigações, o suspeito fabricava e vendia água sanitária falsificada para empresas do município de Castanhal, município do nordeste paraense. A prática, contudo, vem ocorrendo mesmo antes da pandemia.
De acordo com informações da Polícia Civil, o investigado adquiria recipientes e caixas de marcas conhecidas para comercializar o produto falsificado e impróprio.
RISCOS
Comprar produtos falsificados ou sem procedência comprovada é um risco que pode afetar a vida de quem os utiliza. Os perigos vão da eficácia da substância, como por exemplo aquelas destinadas à limpeza que têm por competência a eliminação de micro-organismos como vírus e bactérias até efeitos colaterais que podem fazer mal a saúde das pessoas e animais que circulam nos ambientes onde são aplicados.
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