
Movimentos sociais e entidades da sociedade civil realizaram em Belém, ontem (12), um ato de comemoração pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no julgamento da trama golpista, encerrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (11).
O ato começou na Praça Pedro Teixeira, na Campina, e seguiu até a Praça da República. “A gente montou um grupo no WhatsApp, fez uma coleta via Pix, recebendo dinheiro, e foi com isso que custeamos tudo isso aqui e também o cortejo”, explica Max Costa, um dos organizadores. No início do evento, os organizadores distribuíram cerveja gratuitamente para os participantes.
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Segundo ele, a ideia foi celebrar a consolidação democrática que o julgamento representa, ao punir não apenas o ex-presidente, mas também altos oficiais das Forças Armadas e ex-integrantes do governo. “Pessoas que perderam familiares durante a pandemia tiveram que enfrentar o negacionismo, o racismo, a misoginia, a LGBTfobia. Então, a condenação do Bolsonaro é a celebração de um outro momento, da importância de fortalecermos as liberdades democráticas no país”, completou Costa.
Renata Moara, diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE), reforça que o evento foi importante para marcar o apoio social ao Estado Democrático de Direito. “Hoje é um passo importante para a defesa do Estado Democrático e dos Direitos. Nós sabemos que a democracia que a gente vive precisa avançar, porque ainda retira muitos direitos dos marginalizados, povos indígenas, quilombolas e negros. Mas nós não podemos, de forma alguma, permitir que ela seja perdida”, afirmou.
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Ao longo do ato, os participantes celebraram em tom pacífico a decisão do Supremo, gritaram palavras de ordem com o ex-presidente e contra o projeto de anistia aos crimes julgados que a oposição tenta aprovar no Congresso Nacional.
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