
O estudante de medicina Igor Rafael Oliveira Souza, de 32 anos, morreu em 26 de agosto, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, após ser contido por seguranças de uma escola da cidade. A Polícia boliviana abriu investigação sobre o caso, e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que acompanha a situação por meio do Consulado-Geral em Santa Cruz.
Igor Rafael era natural de Anápolis (GO), mas a família vive no Gama, no Distrito Federal. Ele morava há 10 anos na Bolívia e estava no último período da faculdade de medicina.
Circunstâncias da morte
Segundo familiares, Igor apresentava um quadro depressivo e teria tido um surto relacionado ao uso de drogas. Pouco antes de morrer, ele entrou em uma papelaria pedindo ajuda, afirmando estar sendo perseguido. O funcionário acionou seguranças, que o retiraram para a calçada. Quando a ambulância chegou, o brasileiro já estava sem vida. A família acredita que a morte ocorreu por asfixia durante a contenção.
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Atuação do Itamaraty
O MRE informou que presta assistência consular à família, mas não detalhou o tipo de apoio que será concedido. Em junho deste ano, um decreto federal passou a permitir que o governo custeie o traslado de corpos de brasileiros mortos no exterior em casos de dificuldade financeira, ausência de seguro, situações que causem comoção ou quando houver disponibilidade orçamentária.
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Vaquinha para o traslado
A mãe do estudante, a professora Neidimar Vieira, criou uma vaquinha online para custear o transporte do corpo ao Brasil, estimado em pelo menos R$ 26 mil. O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) auxilia na divulgação da iniciativa.
Na página da arrecadação, a professora explicou que parte do valor também será destinada a despesas jurídicas relacionadas ao caso. Até a última atualização, mais de R$ 28 mil haviam sido arrecadados, com mais de 280 doações.
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