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NÃO BASTA TER UM BOM PRODUTO

Negócio próprio: dicas para vender e se tornar um ambulante de sucesso

Descubra a arte dos vendedores ambulantes no Centro Comercial de Belém, onde simpatia e qualidade atraem clientes em meio ao movimento do bairro da Campina.

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Imagem ilustrativa da notícia Negócio próprio: dicas para vender e se tornar um ambulante de sucesso camera Geylany Ferreira explica que sua estratégia é a organização. | Ricardo Amanajás/Diário do Pará

Entre o vai e vem apressado do Centro Comercial de Belém, no bairro da Campina, é impossível passar despercebido pelos vendedores ambulantes que ocupam as calçadas com seus produtos e, principalmente, com sua habilidade de convencimento. Mais do que oferecer mercadorias, eles dominam a arte de atrair olhares e fechar vendas em poucos segundos, com uma mistura de simpatia, persistência e aquele ‘jogo de cintura’ típico de quem sobrevive da informalidade. Tem de tudo, mas o verdadeiro produto é a conversa bem dada – e nisso, eles são mestres.

Antigo entre os ambulantes está Melque Silva, de 43 anos, que há mais de uma década vende chopp gelado com sabores variados pelas lojas do centro. “Persistir, colocar um produto de qualidade e ter carisma” é o ponto chave para ele, que começou carregando o isopor no ombro e hoje usa um carrinho adaptado para circular entre os pontos mais movimentados.

“No início nós começamos carregando tudo no ombro. Aí resolvi comprar um carrinho para mim e sair divulgando, aparecendo nas lojas. Você tem que ser persistente. Primeiro, tem que ter um produto de qualidade. Foi o que aconteceu. Hoje eu tenho uma boa clientela, graças a Deus. O pessoal já conhece, mas eu também tenho que me movimentar”, conta.

Melque Silva, de 43 anos
📷 Melque Silva, de 43 anos |Ricardo Amanajás/Diário do Pará

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Já para Geylany Ferreira, de 20 anos, a estratégia para chamar atenção é mais silenciosa, mas não menos eficiente. Há cerca de cinco meses vendendo biscoitos e rosquinhas em um ponto fixo da rua Treze de Maio com a travessa Padre Eutíquio, ela acredita que a organização é o primeiro passo para atrair os olhos do cliente. “A pessoa vê qualquer local, se estiver bagunçado, não vai querer entrar ou consumir. Primeiro lugar é a organização. Aqui é uma via de muito movimento, tanto de carros quanto de pessoas. A ‘beleza’ ajuda muito”, explica.

A poucas quadras dali, no mesmo vaivém de pedestres, o mingau quentinho de Thiago Costa de Nazaré, 27 anos, carrega o segredo que, segundo ele, está no cheiro. “O pessoal certo já compra todo dia, porque tem a mesma qualidade de sempre. Mas para ter essa clientela tem que oferecer, mostrar e deixar ele sentir aquele cheiro saindo também”, diz ele, que vende a R$5 a unidade.

SORRISO NO ROSTO

Andar no comércio, principalmente em meio ao calor, faz com que a sede chegue e, para isso, há quem opte pelas chamadas de quem vende sucos. “Tem de R$5” e até a R$15, é assim que Juliana Nascimento, de 19 anos, vende suco de laranja há dois anos. “A gente fala, tem que oferecer suco. Aí a pessoa chega e pergunta mais, e a gente dá os detalhes que, claro, aqui não tem mistura, é só laranja mesmo. E o segredo é servir gelado, com sorriso no rosto. O cliente sente a diferença e por isso a gente fica conhecido”, compartilha.

Veja mais informações no site do Diário do Pará.

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