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41 ANOS

“DIÁRIO sempre foca no que leitores querem”, diz Centeno

O presidente em exercício do Grupo RBA, Camilo Centeno, fala sobre as mudanças do DIÁRIO para se adequar aos novos tempos sobre as mudanças do DIÁRIO para se adequar aos novos tempos

Imagem ilustrativa da notícia “DIÁRIO sempre foca no que leitores querem”, diz Centeno camera Camilo Centeno comanda a estrutura do Grupo RBA de Comunicação | (Celso Rodrigues)

Um veículo que se fortalece, cresce e segue na liderança, focado em entregar ao leitor a informação que ele deseja e precisa ter. Para o presidente em exercício do Grupo RBA, Camilo Centeno, esses fatores explicam como o DIÁRIO DO PARÁ segue firme na preferência dos leitores do Estado há tanto tempo. “Nós não fazemos um jornal para nós, e sim para o público leitor”.

P: A internet já está aí há bastante tempo, e o DIÁRIO, que é um jornal impresso, não apenas segue se mantendo, mas ampliou sua força ao se integrar ao meio digital. Como você vê isso?

R: Olha, são 41 anos de muitas mudanças significativas nos hábitos de consumo, na forma de viver das pessoas. As mudanças ocorrem muito rapidamente, os leitores de jornal também mudam, as novas gerações têm outras formas de consumir notícias. O DIÁRIO tem procurado se adaptar a isso. Por que o DIÁRIO ainda é um dos maiores impressos em circulação no Norte e Nordeste do Brasil, ficando entre o segundo e o terceiro lugar nesse ranking? É por conta dessa nossa forma diferenciada de informar, de passar a notícia. Procuramos nos adaptar muito às necessidades das pessoas no dia a dia, então focamos na prestação de serviços, além da informação factual, que todo mundo quer ter. Procuramos oferecer a análise mais aprofundada das notícias, no sentido de auxiliar o leitor, e também levamos o jornal para onde o leitor está. Isso faz com que o jornal se mantenha entre os maiores das regiões Norte e Nordeste, e se juntarmos a audiência que temos no meio digital, vamos ao topo. Nos adaptamos, acompanhamos as mudanças e facilitamos o acesso aos leitores, sempre trabalhando com foco na notícia bem apurada, a análise bem feita, fugindo das fake news, e do sensacionalismo. Acho que isso sintetiza o trabalho feito nos últimos anos e também o que deve nos guiar mais à frente.

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P: A criação de novas editorias e outros espaços foi pensando em atrair esse público que já nasceu conectado?

R: O jornal sempre buscou ser diverso, trabalhar em várias editorias, vários conteúdos para atender o número máximo de leitores possível. Para além das seções tradicionais, como Política, Cidades, Esportes, Cultura, nós sempre queremos acrescentar conteúdos para atender os anseios desses novos leitores. O DIÁRIO estará sempre focado no que o público quer. O jornal impresso não vai desaparecer, não existe isso. O jornal vai sim seguir se adaptando às mudanças, para que o leitor possa escolher como quer nos acessar: se por papel, se pelo meio digital, ou se pelos dois.

Naturalmente temos e sempre tivemos a limitação física de um determinado número de páginas, e não haveria de ser diferente, ou isso prejudicaria até mesmo a distribuição. A exceção fica para a edição de domingo, que é mais encorpada que as edições da semana. Até como um meio de não sobrecarregar o parque gráfico e elevar os custos de impressão, nós fizemos do meio eletrônico o ambiente ideal para ampliar esse leque. Você tem os principais assuntos nos dois meios, digital e papel, mas além disso temos produtos que foram criados para o digital no sentido de atender demandas mais recentes.

P: Você e o agora ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), que foi presidente do Grupo RBA, trabalharam juntos por bastante tempo e colecionam muitos números de sucesso relacionados ao DIÁRIO. O foco era esse ou as coisas foram acontecendo?

R: Fizemos uma pesquisa em 1998 que nos mostrou que o jornal tinha 4% do mercado, e o líder tinha 98% - soma dá mais de 100% porque havia quem lesse os dois. Um pouco antes disso o Jader Filho ingressa, muito jovem, mas com capacidade de trabalho muito grande, inteligência e uma habilidade enorme de lidar com pessoas. Rapidamente ele percebeu o que era preciso fazer para mudar esse cenário. Eu já trabalhava no jornal, na parte técnica, um pouco na área comercial, também na área administrativa, mas o foco na redação e no marketing foi todo do Jader Filho. A gente passou a trabalhar juntos e houve uma identificação. Os posicionamentos e as ideias eram corretas e isso foi dando certo. O que íamos implementando ia funcionando. Resultado: em quatro, cinco anos, revertemos os números, fizemos algo que parecia impossível na realidade da mídia impressa. As pessoas não acreditavam que a gente pudesse conseguir isso. Em 2006, pela primeira vez o IBOPE identificou a reversão. Já ganhávamos de segunda a sábado, mas perdíamos no domingo. Em 2008 conquistamos também o domingo e já são 15 anos de liderança ininterrupta no impresso. Acho que essa liderança o Jader Filho mostra também como ministro, e novamente, surpreende alguns, já que nunca havia assumido um cargo político. E já foi citado pelo próprio presidente Lula como um dos melhores nomes de seu governo. Eu já sabia que ia acontecer. Vi acontecer no jornal e no Grupo RBA todo, e sabia que seria assim como ministro. Eu sigo tentando dar sequência ao trabalho que ele realizou aqui.

P: Como manter um veículo impresso tendo peso nesse processo de integração entre internet, TV, rádio?

R: Na verdade, quem puxou essa integração foi o jornal, quando passamos a ter acesso à internet pelo telefone celular. Então era natural que buscássemos digitalizar tudo. Surgiu a convergência: todos os meios passariam a ser digitais e a partir daí poderíamos compartilhar todo esse conteúdo que produzimos. Quando começamos a digitalizar a redação do jornal - e nós fomos os precursores ao mandar as páginas inteiras digitalizadas para a gráfica -, o caminho seguinte foi unificar todo o processo, de maneira que hoje todas as redações passassem a trabalhar em um mesmo espaço, que aliás começa até a se tornar pequeno porque cada vez mais vamos agregando mais profissionais. Chamamos as rádios, as redes sociais e a TV, porque o objetivo era que todos trabalhassem juntos, compartilhando informações e apurações. É um sucesso e é um processo que não acaba nunca. Cada vez mais vai se aprimorando e a tendência é que no futuro a informação seja tratada de uma única forma, só mudando a forma como ela é passada ao leitor, ao ouvinte e ao espectador.

P: O site do DIÁRIO acaba de completar um ano no ar e com acessos que atingem a casa dos milhões. Era isso o esperado ou surpreendeu?

R: Foi uma grata surpresa. Quando o DIÁRIO ganhou força e começou a ganhar os meios digitais, nossa primeira providência foi criar um portal para hospedar todo o conteúdo. Foi quando surgiu o DOL e explodiu. A gente planejava ir até ‘x’ e o DOL nos superava, ia até ‘y’. Cresceu de tal forma que ganhou vida própria e se desvinculou do jornal. Ganhou áreas de entretenimento, podcast, videocast e vários outros produtos específicos. Mas, percebemos que havia um público interessado somente no conteúdo do DIÁRIO. Criamos então o diariodopara.dol.com.br, dessa vez com a identidade do jornal, a marca do jornal e vinculado à edição impressa. Em um ano, o diariodopara.dol.com.br atingiu o terceiro lugar entre os sites de notícias do estado mais acessados, sendo que o primeiro continua a ser o DOL. Cresceu de forma acelerada e nos confirmou que, quando a gente investe em um quadro profissional de qualidade, investe em tecnologia e não tira o foco da ética, da informação bem checada, isso dá certo. Não tenho dúvidas de que esse crescimento vai se ampliar. Foi o mesmo que ocorreu entre a Folha de São Paulo e o UOL. Por algum tempo o conteúdo da Folha era reproduzido no UOL - até que chegou o momento que foi preciso criar um ambiente eletrônico específico só para a Folha, se desvencilhando do UOL. Aliás, DOL e UOL são hoje grandes parceiros na geração de conteúdo e em um ambiente comercial.

P: Como o Grupo RBA está trabalhando na cobertura da COP 30?

R: A realização da Conferência será um marco e já está tornando Belém uma referência para o mundo inteiro. A cidade ganha outra visibilidade, vai receber muito mais turistas. Até quem vier a trabalho com certeza vai dar um jeito de aproveitar as nossas belezas naturais e culturais. A cidade vai ganhar muito. Esse é o legado do qual o governador Helder Barbalho (MDB) sempre fala, e que o presidente Lula também reforça.

Temos que nos preparar muito para isso, sabendo a dimensão do que virá e todos os veículos do Grupo RBA têm um objetivo pela frente. Nós queremos nos transformar em uma referência nessa cobertura. Foi montado um grupo de trabalho e nós estamos treinando uma equipe altamente especializada de repórteres, fotógrafos e editores que vão se dedicar para mostrar o que é a Amazônia. E também mostrar o que vai ser discutido, não só para quem é daqui, mas principalmente para quem não é. Queremos dar a noção exata do tamanho do que vamos ser com a COP 30 no ano de 2025. Inclusive o DOL ja tem uma área reservada no portal que trata do assunto. Nossas equipes vão participar de todos os eventos preparatórios que serão realizados e os profissionais que participarão da cobertura desses eventos serão capacitados inclusive em outros idiomas, para que nada possa atrapalhar essa cobertura. Não tenho dúvida de que será feito um trabalho à altura do tamanho do DIÁRIO e do Grupo RBA.

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