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ACARÁ TEM 1º CASO

Aumenta o número de casos de varíola dos macacos no Pará

De acordo com a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), o número de casos confirmados chegou 56, a maioria deles na capital.

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Imagem ilustrativa da notícia Aumenta o número de casos de varíola dos macacos no Pará camera Sespa confirmou o aumento de 35 para 56 casos | Divulgação/ Fiocruz

Uma nova atualização repassada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), mostra que aumentou o número de casos de Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, no Pará.

O boletim mais atualizado mostra que o número saiu de 35 para 56 casos confirmados em menos de um mês. A grande maioria em Belém, onde 37 pacientes tiveram diagnóstico positivo para doença.

Os demais pacientes são de Ananindeua (09), Santarém (04), Marituba (02), Barcarena (01), Paragominas (01), Marabá (01) e Acará (1). Também foi confirmado (01) um caso de residente de outro estado.

A Sespa informou ainda, que 87 casos foram descartados. Outros, cinco casos suspeitos seguem em investigação, residentes de: Belém (03) São Miguel do Guamá (01), Santarém (01).

“O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.” disse a pasta através de nota.

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A DOENÇA

A varíola dos macacos é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. A essa família, também pertencem os vírus da varíola e o vírus Vaccínia, a partir do qual a vacina contra varíola foi desenvolvida.

Os sinais e sintomas, em geral, incluem: Erupção cutânea ou lesões de pele; adenomegalia/linfonodos inchados (ínguas); febre; dores no corpo; dor de cabeça; calafrio e fraqueza.

Tradicionalmente, a varíola dos macacos é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. A transmissão secundária ou de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.

A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Esta enfermidade também é transmitida por inoculação ou através da placenta (varíola dos macacos congênita). Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.

Os sintomas costumam desaparecer espontaneamente, sem necessidade de tratamento. É importante cuidar da erupção deixando-a secar, se possível, ou cobrindo-a com um curativo úmido para proteger a área, se necessário. É recomendável evite tocar em feridas na boca ou nos olhos. Enxaguantes bucais e colírios podem ser usados desde que os produtos que contenham cortisona sejam evitados.

Em agosto, o Ministério da Saúde recebeu os primeiros tratamentos contra a varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. O antiviral Tecovirimat é indicado para pacientes com risco de desenvolvimento de formas graves da doença. Os 12 tratamentos recebidos pela pasta foram doados ao Brasil pelo laboratório fabricante.

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