O feijão (tipos carioquinha, jalo e cavalo), está mais caro na Região Metropolitana de Belém (RMB). O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), apontou que nos últimos 12 meses o produto registrou reajuste de 61,58%.
Ainda de acordo com o Dieese-PA, nos dez primeiros meses de 2020, o preço do quilo do feijão variou. O maior registro de aumento no preço nesse período ocorreu entre os meses de abril (produto vendido a R$ 5,56), e maio (saltou para R$ 8,17).
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Apesar de ter registrado queda de preço nesse mesmo período, ainda segundo o Dieese-PA, a alta acumulada de janeiro a outubro do feijão consumido pela população da RMB foi de 19,49%. Outubro, em relação a setembro, sofreu alta de 6,15%, passando de R$ 6,18 para R$ 6,56.
Entre altas e baixas no preço médio do quilo do feijão, o consumidor é o que mais sente essa variação. “Nunca senti quando dizem que o feijão baixou de preço. Na verdade, eles aumentam de maneira exagerada, aí quando reduzem o produto não volta ao mesmo valor que estava sendo vendido”, opinou Rafael Pinto, 28 anos, advogado.
Por conta disso, resta ao consumidor inventar uma forma de incluir o feijão, mas sem comprometer os demais itens nas compras do mês. “Reduzi a quantidade de feijão da lista de compras da minha casa a apenas 2 quilos porque senão podem faltar outros produtos. Sempre torço para que no próximo mês o preço caia pra incluir mais, porque do jeito que está não tem como”, concluiu Marylin Matos, 52 anos, professora.
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