
Nos últimos dias, o mundo tem acompanhado com grande atenção o estado de saúde do Papa Francisco, que, aos 88 anos, enfrenta uma batalha contra complicações graves em seu organismo. O pontífice, conhecido por sua liderança firme e presença constante no centro da Igreja Católica, agora vê sua saúde fragilizada por uma série de complicações.
Neste domingo (23), um novo boletim médico indicou um agravamento significativo de sua condição. Internado desde o dia 14 de fevereiro na Policlínica Gemelli, em Roma, o Papa apresenta uma "insuficiência renal leve".
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Embora ainda não tenha sofrido outra crise respiratória como a do dia anterior, ele segue dependente de oxigênio administrado por meio de um cateter nasal de alto fluxo, um indício claro de que seu quadro continua crítico. Além disso, os médicos mencionam uma diminuição nas plaquetas sanguíneas, o que agrava ainda mais sua situação.
De acordo com o infectologista Victor Cravo, coordenador das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais Samaritano e Vitória, na Barra, no Rio de Janeiro, o pontífice apresenta disfunções em três sistemas vitais: respiratório, renal e hematológico. Esses sinais são indicativos de um possível quadro de sepse, uma infecção grave que afeta múltiplos órgãos, colocando em risco a vida do paciente.
A sepse, como definida pela Sociedade Europeia de Medicina Intensiva, é uma reação desregulada do corpo a uma infecção, que pode levar à falência de diversos órgãos. O papa, que luta contra uma pneumonia, está em um momento crítico de sua jornada de recuperação.
O boletim médico não chega a mencionar explicitamente a sepse, mas os médicos que o atendem em Roma já expressaram preocupação quanto a essa possibilidade, dado o agravamento das disfunções orgânicas.
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Nos últimos dias, os médicos não esconderam a gravidade do quadro e destacaram que o risco de evolução para sepse é iminente. O tratamento exigiria doses intensivas de antibióticos e apoio contínuo às funções dos órgãos comprometidos, como transfusões sanguíneas e o uso constante de ventilação assistida.
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