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DEPENDÊNCIA

Mulheres se viciam mais rápido em nicotina, diz estudo

Segundo os cientistas. o organismo feminino pode funcionar como um ciclo de retroalimentação para o vício em cigarros.

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Imagem ilustrativa da notícia Mulheres se viciam mais rápido em nicotina, diz estudo camera Segundo os cientistas. o organismo feminino pode funcionar como um ciclo de retroalimentação para o vício em cigarros. | Foto: Shutterstock

A nicotina é uma das substâncias que mais se encontram presentes no cigarro, sendo a principal responsável pela dependência no ato de fumar. É considerada mais viciante do que drogas como a cocaína e a heroína. Além disso, o ato de fumar também está associado a ocorrência de diversos tipos de câncer e outras doenças.

Um estudo promovido pelo encontro anual da Sociedade Americana de Bioquímica e Biologia Molecular mostrou nesta quarta-feira (27) que mulheres estão mais propensas a se tornarem dependentes da nicotina em relação aos homens.

Segundo os cientistas. o organismo feminino pode funcionar como um ciclo de retroalimentação para o vício em cigarros.

Ainda de acordo com o estudo, o estrogênio (principal hormônio sexual feminino) atua colateralmente potencializando os efeitos viciantes da nicotina.

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“Essa interação entre hormônios pode explicar por que as mulheres têm menos sucesso em parar de fumar e se tornam dependentes com menos cigarros consumidos”, explica a bioquímica Sally Pauss, da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, principal autora do estudo.

O impacto da nicotina no cérebro feminino

Os pesquisadores descobriram que o estrogênio ativa proteínas do sistema nervoso chamadas olfatomedinas, que ficam mais adormecidas em homens. Elas estão presentes nas partes do cérebro relacionadas a recompensas e vícios, o núcleo accumbens.

A nicotina inativa as olfatomedinas, “simplificando” o caminho dos impulsos elétricos na região, o que potencializa a sensação de recompensa do hábito de fumar. Quanto mais se fuma, mais as proteínas se tornam dependentes da substância.

“Nosso objetivo é entender como o estrogênio impulsiona o consumo de nicotina através das olfatomedinas, o que poderia ajudar a conceber medicamentos capazes de bloquear esse efeito, restaurando as vias alteradas pela substância viciante. Temos esperança que essas drogas tornarão mais fácil para as mulheres abandonar o hábito de fumar”, indica Pauss.

Como foi feita a pesquisa?

Para o estudo, foram cultivadas células uterinas humanas em ratas sem ovário, levando à produção de estrogênio humano nos animais. A ação permitiu entender como o hormônio alteraria o cérebro dos camundongos e como isso posteriormente levaria a mudanças com o uso da nicotina.

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Os resultados mostraram um aumento das olfatomedinas no núcleo accumbens dos ratos a partir do uso de estrogênio humano. A área parece ter se envolvido em um ciclo vicioso para impulsionar a dependência da nicotina, ainda que isso seja mais difícil de avaliar em ratos que em humanos.

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