Na última terça-feira (2), um integrante do Hamas morreu após um ataque de Israel na capital do Líbano, Beirute. O homem seria um dos mais importantes do grupo extremista palestino.
Com isso, o grupo Hezbollah, grupo xiita libanês, respondeu ao ataque com misses antitanques, nesta quarta-feira (4), que atingiram a fronteira entre Israel e Líbano. De acordo com as informações, dois soltados de Tel Avi ficaram feridos.
O Hezbollah é aliado do Hamas e do Irã, é considerado o mais poderoso ator militar no Líbano.
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O assassinato por um ataque com drones na terça (2) de Saleh al-Arouri elevou as tensões já altas no norte de Israel, que vive um conflito de baixa intensidade, com escaramuças diárias, mas não uma guerra total.
As forças israelenses dizem estar em alerta máximo para eventuais retaliações, que aumentam o temor de uma conflagração regional mais ampla, algo relativamente contido devido ao reforço militar americano na região.
Ainda assim, a crise de segurança com ataques de houthis do Iêmen, também pró-Hamas e Irã, no mar Vermelho, os renovados conflitos no norte e na Cisjordânia mantêm o risco no ar.
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A guerra entre Israel e o Hamas iniciou no dia 7 de outubro após o grupo extremista atacar o sul do país e deixar mais de 260 pessoas mortas e outras centenas de reféns. Em resposta, o estado de Israel passou a atacar fortemente a região da Faixa de Gaza, onde a população é Palestina. Mais de 20 mil palestinos já morreram com os bombardeios.
Além das bombas, Israel também ataca Gaza com ações que impedem que suplementos, água e ajuda humanitária chegue efetivamente até a população, que em sua maioria de pessoas com menos de 18 anos.
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