Um "cemitério de vampiros" do século XIX foi encontrado durante obras de expansão de uma rua próxima à igreja do vilarejo de Luzino, na Polônia. No local, havia os restos mortais de 450 indivíduos sepultados de forma macabra. Os corpos foram enterrados com os crânios decapitados alojados entre as pernas e moedas em suas bocas, prática que tinha o objetivo de impedir que eles se levantassem de seus túmulos.
Cientistas recriam rosto de “vampiro” que viveu há 200 anos
De acordo com os pesquisadores, as medidas extremas tomadas pela população local seria para evitar o retorno dos mortos de seus túmulos na forma de vampiros. As lendas polonesas descrevem os “Vjesci” (vampiros) como figuras pálidas que assombram as ruas iluminadas pela Lua. Segundo a tradição, essas criaturas sanguinárias se escondiam em criptas antigas, emergindo ao anoitecer para atacar almas inocentes.
Macabro! Homem é preso em aeroporto com "canudo de vampiro"
"Acreditava-se que se um membro da família morresse logo após o funeral de um falecido, então ele ou ela poderia ser um vampiro", disse Maciej Stromski, arqueólogos que liderou a equipe de escavação. Para evitar essa maldição, era recomendado decapitar o morto. "Portanto, após o enterro, a sepultura era aberta e a cabeça do falecido era cortada e colocada entre as pernas", explicou o pesquisador.
VEJA:
No ano passado, um esqueleto de uma "vampira" do século XVII foi encontrado com uma foice no pescoço na Polônia. Em 2018, um deles, de um guerreiro do século III a.C., foi identificado na Inglaterra (indícios sugerem que ele foi alvo de golpes de espada mesmo depois de morto). Outro, de uma criança enterrada com uma pedra na boca, foi localizado na Itália.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar