Não parece, mas já fazem quase dez anos que se passaram desde a renúncia do Papa Bento XVI e da escolha acompanhada pelo mundo todo da escolha de Jorge Bergoglio como o Papa Francisco.
Apesar dos nove anos que se passaram desde então, o Vaticano entrou em alerta para a possibilidade de Francisco renunciar ao posto. Em 2013, a decisão de Joseph Ratzinger não foi antecipada e gerou alguns traumas na Igreja Católica.
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No último final de semana, o Papa anunciou que vai fazer uma curta visita pastoral à cidade italiana de L’Aquila, no dia 28 de agosto, para participar na Perdonanza Celestiniana, uma celebração religiosa anual que ocorre em todo verão na localidade.
A notícia intensificou nos meios católicos a especulação sobre a possibilidade do atual líder da Igreja Católica seguir os passos do seu antecessor, Bento XVI, e renunciar ao cargo em um futuro próximo.
A celebração a qual Francisco irá participar relembrar a memória do Papa Celestino V, que, antes de Bento XVI, foi o último pontífice a renunciar.
Os jornais que cobrem o Vaticano especularam que Francisco, de 85 anos, estaria planejando seguir os passos desstes outros pontífices, muito por conta de seus crescentes problemas de mobilidade, como o problema no joelho, o qual o forçou a usar uma cadeira de rodas a partir de maio.
Outro sinal de alerta foi o anúncio de um consistório, agendado para 27 de agosto, para criar 21 novos cardeais. Dezesseis deles têm menos de 80 anos e são elegíveis para votar em um conclave.
Além disso, Francisco também anunciou que realizaria dois dias de conversas na semana seguinte para informar os cardeais sobre as reformas no Vaticano. O documento, que entra em vigor no domingo, permite que as mulheres chefiem os escritórios da Santa Sé, impõe limites de mandato aos funcionários sacerdotais e posiciona a instituição a serviço das igrejas locais, e não o contrário.
Quando escolhido em 2013, Francisco assumiu o papado com a difícil missão de fazer uma reforma profunda na Cúria Romana. O Santo Padre, até aqui, conseguiu implementar importantes avanços, o que pode ser considerado motivo para Jorge Bergoglio sentir que seu dever à frente da Igreja Católica foi, ao menos parcialmente, cumprido.
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