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Intoxicação por água mineral: saiba como identificar e outros cuidados

Um homem de 50 anos foi internado na cidade de Garça (SP) após ingerir uma garrafa de água mineral que pode estar contaminada.

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Imagem ilustrativa da notícia Intoxicação por água mineral: saiba como identificar e outros cuidados camera Polícia investiga possível contaminação em água após homem passar mal no interior de SP. | Polícia Civil de Garça/Reprodução

Após o recente alerta envolvendo metanol em bebidas adulteradas, um novo episódio levantou preocupação entre as autoridades de saúde em São Paulo. Um homem de 50 anos foi internado na cidade de Garça (SP) após ingerir uma garrafa de água mineral que pode estar contaminada.

Embora considerada uma ocorrência rara, a possibilidade de intoxicação provocada pela ingestão de água mineral contaminada levanta questões importantes sobre os processos de produção, armazenamento e fiscalização de bebidas amplamente consumidas pela população brasileira.

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A confiança na pureza da água mineral é, em grande parte, sustentada por normas rigorosas de qualidade e fiscalização. No entanto, incidentes pontuais — como o que ocorreu recentemente no município de Graça (SP) — podem abalar essa percepção de segurança.

De acordo com informações divulgadas pelas autoridades locais, o homem relatou ter começado a se sentir mal logo após tomar água mineral. O líquido foi consumido de uma garrafa lacrada, o que sugere que o possível agente causador já estaria presente antes da abertura. Ele sofreu queimaduras no esôfago e no estômago, lesões compatíveis com contato com substância química corrosiva, segundo a equipe médica que realizou uma endoscopia.

O produto em questão pertence ao lote 253.1 da marca Mineratta, com data de fabricação de 10 de setembro de 2025 e validade até setembro de 2026. Para investigação, foram apreendidas garrafas do mesmo lote encontradas na casa da vítima, na empresa onde ele trabalha, no hospital e em distribuidoras. O conteúdo dessas amostras está sendo analisado, mas os resultados da perícia ainda não foram divulgados.

A Secretaria de Saúde do município confirmou que o paciente já recebeu alta após o tratamento e segue em recuperação. A empresa responsável pela marca afirmou, em nota, que está colaborando com as investigações e que as amostras analisadas até agora “não apresentaram alteração visual, química ou sensorial” que justificasse o ocorrido.

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Quando isso pode acontecer?

Apesar de ser incomum, é possível se intoxicar ao consumir água mineral contaminada, principalmente quando há:

  • Presença de substâncias químicas tóxicas, como pesticidas, solventes, metais pesados ou produtos de limpeza;
  • Contaminação microbiológica, por bactérias, vírus ou parasitas, especialmente se houver falhas no envase;
  • Problemas no processo de fabricação, como falhas de higiene, controle de qualidade ou adulterações intencionais.
  • Além disso, contaminações após a fabricação também são possíveis. Um exemplo é quando a água, embora limpa, é ingerida usando copos ou recipientes não higienizados, que podem conter resíduos prejudiciais.

Vale lembrar que o termo "intoxicação por água" também pode se referir a um fenômeno diferente: a hiponatremia, que ocorre quando alguém ingere uma quantidade excessiva de água em pouco tempo. Isso dilui o sódio no sangue, podendo levar a sintomas graves como confusão mental, convulsões e até falência de órgãos. No entanto, esse quadro não parece estar relacionado ao registro em Graça (SP).

O caso ainda está sendo investigado e a população deve aguardar os laudos das análises para entender se houve falha na produção da água mineral ou outro fator envolvido. Enquanto isso, especialistas reforçam a importância de observar o lacre das garrafas, checar o prazo de validade e dar atenção a qualquer alteração no sabor ou odor da água antes do consumo.

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