
Em um momento de intensas discussões globais sobre os impactos da crise climática, líderes religiosos e autoridades políticas têm buscado somar esforços em defesa da sustentabilidade e da preservação ambiental. Nesse contexto, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, participou na quarta-feira (1º/10) de um evento especial com o papa Leão XIV, na Itália, onde aproveitou a ocasião para convidar o pontífice a participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em novembro de 2025, em Belém do Pará.
O encontro ocorreu em Castel Gandolfo, uma residência papal localizada a cerca de 40 minutos do Vaticano, durante a celebração do 10º aniversário da encíclica Laudato si’, documento escrito pelo papa Francisco em 2015, que se tornou um marco nas discussões ambientais dentro da Igreja Católica ao criticar o consumismo e alertar para os riscos das mudanças climáticas.
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Segundo confirmou o Vatican News, canal oficial da Santa Sé, o papa Leão XIV saudou a ministra brasileira e ouviu o convite feito por Marina. A publicação destacou a importância da participação do líder religioso no evento climático que será realizado na Amazônia.
“Papa Leão XIV saudou hoje a ministra brasileira do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva. Juntos, participaram de um evento no 10º aniversário da Laudato si’. A representante do Brasil também convidou o Papa a participar da COP30, que será realizada em Belém do Pará”, publicou o portal.
Em suas redes sociais, Marina comemorou a oportunidade de representar o Brasil como oradora no evento, reforçando a necessidade de coerência entre fé e cuidado com o planeta: “É incoerente dizermos que amamos o criador e destruir a criação”, afirmou.
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Além da ministra, a delegação brasileira no encontro foi composta por Frederico Assis, enviado da COP30 para o combate à desinformação, pelo cardeal Dom Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e por representantes de grupos indígenas e ambientalistas, reforçando o compromisso coletivo do país com a pauta climática.
A COP30, que ocorrerá pela primeira vez em solo amazônico, é considerada estratégica para o debate global sobre clima, biodiversidade e justiça ambiental, e o possível envolvimento do papa poderá simbolizar uma união histórica entre fé e ciência em prol do planeta.
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