Na última quarta-feira (13), por volta das 19h30, duas explosões foram registradas na Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal. Uma delas ocorreu próximo à sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e a outra nos arredores da Câmara dos Deputados.
O suposto autor dos ataques, identificado como Francisco Wanderley Luiz, morreu ao detonar um dos explosivos. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal (PF).
Na manhã deste sábado (16), dois seguranças do STF e um policial militar do Distrito Federal prestaram depoimento à Polícia Federal, que duraram cerca de uma hora e meia. Um dos seguranças revelou ter sido o primeiro a se aproximar de Francisco antes do incidente fatal, confirmando a interação inicial com o suspeito. Já os outros agentes ouvidos pela PF informaram que não estavam autorizados a comentar o caso e deixaram a sede sem dar declarações à imprensa. O policial militar que depôs foi o responsável por atender o primeiro chamado referente à ocorrência na Praça dos Três Poderes.
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Depoimentos e investigações
As investigações da PF começaram na quinta-feira (14). Entre os depoimentos colhidos, está o de Fernando Pereira, comerciante responsável pela venda de fogos de artifício adquiridos por Francisco Wanderley Luiz. O comerciante forneceu detalhes sobre as transações:
“Ele esteve em nossa loja no dia 5, por volta das 11h, e retornou às 14h. No dia seguinte, voltou para buscar materiais que não estavam disponíveis antes”, explicou Pereira. “Ele parecia normal, não demonstrou nervosismo”, acrescentou.
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O caso segue sob apuração, e a Polícia Federal continua ouvindo testemunhas e analisando evidências para esclarecer os detalhes do ataque.
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