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Por que a dipirona é proibida nos EUA e liberada no Brasil?

Apesar de liberado no Brasil, o uso do medicamento deve ser sempre prescrito por um médico para assim evitar sérios problemas de saúde.

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Imagem ilustrativa da notícia Por que a dipirona é proibida nos EUA e liberada no Brasil? camera Na imagem, temos uma pessoa se medicando. | ( Divulgação )

De acordo com o Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico 2022, da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED), a dipirona está entre os medicamentos mais consumidos no Brasil, e dados do Conselho Federal de Farmacêutica (CFF), aponta que 77% dos brasileiros se automedicam e 47% se automedicam uma vez ao mês.

A dipirona é uma medicação analgésica usada em caso de dor e controle da febre, o medicamento bloqueia sinais de dor no cérebro e diminui a produção de substâncias inflamatórias no corpo, porém, o que muitas pessoas não sabem é que esse medicamento apesar de inofensivo pode causar sérias complicações como reações alérgicas graves como agranulocitose.

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Esse medicamento apesar de tão popular no Brasil, é proibido nos Estados Unidos, para os americanos, há uma preocupação com um efeito colateral raro mais sério chamado ‘Agranulocitose’ devido a mutações genéticas onde pessoas dos Estados Unidos e Europa estão mais sujeitas ao problemas.

A dipirona quando usada em altas doses e de forma prolongada aumenta os riscos da condição acontecer. E ainda que o risco em si seja baixo, isso motivou a Food and Drug Administration (FDA), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos a retirar a dipirona do mercado na metade dos anos 70, outros países como Austrália, Japão e as nações Europeias seguiram esse caminho.

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Os brasileiros não têm essa mutação genética que aumenta os riscos de ‘Agranulocitose’, o tema chegou a ser alvo de uma pesquisa idealizada na América Latina entre 2002 e 2005. Cientistas do Brasil, da Argentina e do México estudaram os dados de 548 milhões de pessoas onde foram identificados dados de apenas 52 casos da condição, o que representa uma taxa de 0.38 casos por milhão de habitantes por ano.

Isso, porém, não significa que uma pessoa possa tomar dipirona sem prescrição médica, uma vez que além das complicações já citadas que o medicamento pode causar, ele pode gerar problemas no fígado ou nos rins. Mesmo durante o uso, a recomendação é que adultos tomem até 4 gramas de dipirona por dia, atenção, doses elevadas podem ser perigosas.

Alguns sintomas graves são:

  • Enjoo
  • Dor abdominal
  • Alterações renais e hepáticas
  • Sonolencias
  • Tonturas
  • Arritmia cardíaca
  • Queda da pressão arterial
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