O Equador tem vivido nos último dias em situação de guerra, como declarou o presidente do país Daniel Noboa, contra grupos criminosos locais. A onda de violência tem se espalhado pelo território. Com isso, funcionários e agentes prisionais equatorianos foram feitos reféns por essas organizações.
Mas, felizmente, todos os funcionários carcereiros que foram feitos reféns por grupos criminosos em prisões foram libertados no Equador, segundo divulgou autoridade que administra as penitenciárias no país, o Serviço Nacional de Atendimento Integral para Adultos Privados de Liberdade e Adolescentes Infratores (SNAI), na madrugada deste domingo (14).
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A maioria dos reféns eram membros da equipe penitenciária, mas havia também funcionários administrativos. Na quinta-feira (11), a autoridade carcerária havia registrado 178 reféns.
Segundo o SNAI, os funcionários liberados passarão por avaliações médicas. O comunicado diz ainda que serão iniciadas investigações para determinar as causas e os responsáveis das ações que afetaram as prisões no país. O trabalho foi feito conjuntamente entre a Polícia Nacional e as Forças Armadas do Equador.
Na sexta (12), já tinha sido anunciada a libertação de três dos reféns. Na noite de sábado (13), o SNAI informou sobre a libertação de 24 guardas penitenciários dos e 17 funcionários administrativos, conforme informações da Agence France-Presse (AFP).
Também foi divulgada a morte de um guarda em confrontos com presos neste sábado em El Oro, no sudoeste do país, fronteira com o Peru, o que aumenta o número de mortos da atual crise para 19, entre civis, guardas penitenciários, policiais e presos.
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Os grupos criminosos têm forte presença nas prisões do Equador, que vive uma de suas maiores crises na segurança pública. O epicentro do agravamento da crise é a cidade portuária de Guayaquil, palco do narcotráfico do país. O local subiu o estado de alerta após a fuga de ao menos seis detentos da prisão na noite de sexta-feira (12).
A crise atual começou no último domingo (7), quando o líder da facção Los Choneros, origem do atual estado de exceção sob o qual vive o paí, fugiu do presídio. Fito foi condenado a 34 anos de prisão por diversos crimes, entre eles tráfico de drogas e assassinato. Ele ainda não foi encontrado, mas as pistas iniciais mostram que pode estar na vizinha Colômbia.
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