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RASTRO DO DINHEIRO

Depósito de R$ 212 mil em espécie levou PF a Renato Cariani

O laboratório AstraZeneca reportou à Polícia Federal que o nome da companhia estava sendo usado indevidamente em transações bancárias, o que levou os agentes à empresa do influencer fitness Renato Cariani.

Imagem ilustrativa da notícia Depósito de R$ 212 mil em espécie levou PF a Renato Cariani camera Renato Cariani é um dos sócios da empresa envolvida em esquema milionário de desvio de insumos para produção de drogas | Reprodução/Redes Sociais

Um grande esquema de desvio de insumos utilizados na produção de drogas como o crack foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira (12). Entre um dos envolvidos, está o influenciador fitness Renato Cariani, que teve a mansão vasculhada e itens apreendidos durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.

A origem da investigação foi revelada pela Polícia Federal: foi iniciada a partir de depósitos de R$ 212 mil, em dinheiro vivo, em nome do laboratório AstraZeneca. A companhia não reconheceu os repasses em espécie à Anidrol — empresa da qual o fisiculturista é sócio — e, por isso, fez uma denúncia à Polícia Federal.

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Segundo as investigações, o esquema do qual o influencer faria parte desviou, em seis anos, uma quantidade de substâncias químicas capaz de produzir 15 toneladas de crack.

A história teria começado em 2017, quando, pela primeira vez, a AstraZeneca foi notificada pela Receita Federal para explicar negócios com a Anidrol. O fisco identificou dois depósitos, um no valor de R$ 103,5 mil e outro de R$ 108,5 mil, nas contas da Anidrol em nome da AstraZeneca.

A empresa do influencer, que também havia sido notificada, disse ao fisco que forneceu à AstraZeneca cloreto de lidocaína, substância usada pela indústria farmacêutica e que também pode ser manipulada para a produção de crack.

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E mostrou à Receita trocas de e-mails com um suposto representante da AstraZeneca chamado Augusto Guerra, que negociava a compra da substância diretamente com Cariani.

A AstraZeneca afirmou aos investigadores que nunca manteve “qualquer relação comercial” com a Anidrol e que a empresa não está cadastrada na relação de fornecedores. Também disse que não faz pagamentos em espécie. Além disso, o tal “Augusto Guerra” não tem qualquer relação com o laboratório.

CONTRADIÇÃO

Uma analista de compras da AstraZeneca afirmou, em depoimento, que “houve o risco institucional que a empresa correu ao ter seus dados vazados e utilizados por terceiros desconhecidos sem o seu aval”. A denúncia foi feita em julho de 2019, quando o laboratório respondia ao escrutínio da Receita.

Em uma quebra de sigilo do e-mail, a PF descobriu que Fabio Spinola, um amigo do influencer, era o homem que se passou por um representante da AstraZeneca. Em abril desse ano, Spinola foi alvo de uma megaoperação contra tráfico de drogas deflagrada pela Polícia Federal do Paraná. Ele foi solto recentemente, porque conseguiu um habeas corpus naquela investigação.

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