Apesar das novas tecnologias usadas para acabar com os pelos de forma fácil e, em alguns casos, sem dor, há quem ainda prefira a tradicional depilação com cera quente. Porém, a técnica, se feita de forma inadequada, pode causar uma série de transtornos. Um exemplo disso foi o caso de uma mulher que teve queimaduras de segundo grau nas axilas após se submeter ao procedimento. O caso ocorreu em Brasília.
O caso veio à tona após a mulher, identificada apenas como Patrícia, compartilhar sua dolorosa experiência em um grupo no Facebook. Na publicação, ela conta que fez o procedimento em um salão de beleza que não costuma frequentar.
Perigo comum
A dermatologista Natália Medeiros explicou que casos como o de Patrícia são comuns. De acordo com a especialista, isso normalmente ocorre porque, para facilitar a aplicação da cera, alguns profissionais acabam elevando demais a temperatura do produto usado no procedimento.
Para evitar esse tipo de transtorno, o ideal é que seja feita uma avaliação na pele da pessoa que irá se depilar. Além disso, o profissional deve se certificar de possíveis resistências ao procedimento. Outro ponto importante é ver se o local de atendimento oferece auxílio de mecanismos/termômetros para controlar a temperatura empregada, que deve estar entre 38 e 40ºC.
A especialista também afirma que o material usado durante o processo também faz toda a diferença. No momento da depilação, deve-se evitar, por exemplo, o excesso de "puxadas" e soluções caseiras. Caso isso não seja feito, há chances de ocorrência de problemas que vão de queimaduras graves, além de infecções graves e hipercromia (manchas escuras) na área, além do aparecimento de pelos encravados.
A dermatologista ainda ressalta que, em partes íntimas, os transtornos podem ser ainda maiores. “Pode causar microtraumas e deixar a área mais exposta, o que facilita a entrada de agentes infecciosos e favorece o desenvolvimento de foliculite, por exemplo. É possível que os riscos sejam ainda maiores quando existe reutilização da cera, com contaminação por fungos e vírus, inclusive alguns sexualmente transmissíveis”, afirma.
(Com informações do Metrópoles)
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