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SÓ UM MILAGRE

Márcio chora e pede reação, mas vê Paysandu afundar na Série B

Técnico do Paysandu se emociona após o 3 a 2 para o Remo e reconhece o peso da campanha. Com 26 pontos e 99,61% de risco de queda, o Papão já não pode mais alcançar o número mágico de 45.

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Imagem ilustrativa da notícia Márcio chora e pede reação, mas vê Paysandu afundar na Série B camera Márcio Fernandes sabe que a situação é quase irreversível, mas segue "sonhando com o impossível". | Jorge Luís Totti / Paysandu

O técnico Márcio Fernandes deixou o gramado do Mangueirão em lágrimas. A derrota por 3 a 2 para o Clube do Remo, em mais um clássico eletrizante, escancarou o drama do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro e a proximidade de um rebaixamento praticamente certo.

Com apenas 26 pontos, o Papão não tem mais condições de chegar aos 45, marca que costuma garantir a permanência. Restando seis rodadas, a equipe só pode alcançar 44. O cenário é desolador: 5 vitórias, 11 empates e 16 derrotas, com 28 gols marcados e 40 sofridos.

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O aproveitamento é de 27%, e as chances de queda, segundo o Departamento de Matemática da UFMG, atingem 99,61%. Mesmo diante da frustração, Márcio buscou valorizar a entrega dos jogadores. O treinador ressaltou que o time teve bom desempenho, mas pecou na hora de decidir.

"Acho que fizemos um bom jogo, tivemos números melhores que o Remo, mas não fomos letais. Depois que empatamos, tivemos a bola do jogo, o jogador entrou sozinho, mas não finalizou. Talvez, se tivesse finalizado, hoje estaríamos falando de vitória", destacou.

O comandante se emocionou ao lembrar do momento em que o Paysandu igualou o placar e parecia pronto para virar o jogo, antes do golpe final de falta, nos minutos derradeiros.

"Está no sangue. A partir do momento que empatamos, a projeção era de vitória. Quando acontece aquilo, não tem como segurar. É bom a gente ter sentimentos. Tomamos muitos gols no fim, e isso abala, ainda mais na situação em que estamos", ressaltou.

Na coletiva, Márcio explicou que precisou ajustar o posicionamento da equipe no intervalo. O meio-campo mais compacto permitiu ao Paysandu equilibrar as ações, mas o gol sofrido no fim voltou a ser uma ferida aberta na temporada.

"No primeiro tempo não conseguimos aplicar o que planejamos. Ajustamos no intervalo e, com o meio-campo mais organizado, passamos a dominar o jogo. Os gols em sequência deram confiança, os jogadores começaram a fazer o que sabem", comentou.

O técnico também detalhou a situação do atacante Maurício Garcez, que jogou no sacrifício e mesmo assim conseguiu "arrastar" os defensores azulinos na maioria das vezes em que pegava a bola. O treinador bicolor ainda explicou a ausência de Rossi, poupado por decisão técnica.

"Garcez foi até onde deu. Estava em tratamento e fez de tudo pra estar em campo. É um jogador diferente, e hoje (ontem) mostrou isso. Já o Rossi ficou fora por decisão nossa. Ele faz parte do grupo, mas para esse jogo optamos por não levá-lo. Isso não significa que nos próximos ele não possa ir", pontuou.

Agora, o Lobo precisaria vencer os seis jogos restantes e torcer por tropeços dos rivais para se livrar de um rebaixamento cada vez mais perto e doloroso. Mesmo abalado, Márcio Fernandes reforçou o compromisso com o grupo e o desejo de seguir lutando até o fim do campeonato.

"Enquanto houver chances, vamos brigar. No futebol, às vezes quatro mais quatro não dá oito. Temos que trabalhar e acreditar. Nada é impossível", finalizou.

O Paysandu volta a campo na próxima segunda-feira, dia 20 de outubro, às 19h30, para enfrentar a Ferroviária, no estádio Fonte Luminosa, em Araraquara (SP). Em caso de nova derrota, o clube estará virtualmente rebaixado.

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