Risco de queda é alto para o Paysandu; veja as estatísticas

Desde o início da Série B do Brasileiro, há pouco mais de quatro meses, que a torcida do Paysandu teme pela queda de seu time à Série C de 2026.

Com uma péssima campanha, o Papão, em 21 rodadas do campeonato, já esteve por 17 vezes na zona de rebaixamento da Segundona, sendo cinco das viradas na lanterna da disputa.

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No momento, concluída a 21ª rodada da competição, o Paysandu é o 19º colocado na tabela de pontuação, ou seja, mais uma vez como vice-lanterna, como em outras cinco rodadas anteriores.

O fantasma do rebaixamento à Terceirona, portanto, segue atormentando a Fiel e, principalmente, a direção do clube, tendo à frente o presidente Roger Aguilera.

Prestes a disputar o seu 22º jogo na Segundona, domingo, contra a Chapecoense-SC, na Arena Condá, em Chapecó, o Papão reúne, hoje, segundo o Chance de Gol e o Departamento de Matemática, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que utilizam sistemáticas diferentes de cálculos, 58,8% e 50,1% de possibilidades de queda, respectivamente.

Na matemática do Chance de Gol, o Papão, no momento, é o 5º clube com mais probabilidades de rebaixamento. Os demais com maiores riscos de disputar a Série C na temporada que vem são: o Botafogo-SP (93,1%), Amazonas-AM (83,2%), América-MG (66,5%) e Volta Redonda-RJ (60,1%).

Dos quatro clubes abaixo do Papão em percentual de queda, apenas o Volta Redonda vai começar a 22ª rodada do campeonato fora da zona de “degola” da classificação. O time carioca é o 16º colocado, com 22 pontos, apenas um a mais que América (17º), Botafogo (18º) e Paysandu (19º) e dois a mais do que o Amazonas (20º).

Acima do 16º colocado o risco de queda é bem menor, com no máximo 14,7%, caso do Atlético-GO, 10º colocado. Caso vença a Chapecoense, o Papão chegará a 24 pontos, podendo chegar, no máximo, à 16ª colocação, dependendo de uma composição de resultados.

A equipe bicolor viaja para Santa Catarina levando na bagagem um retrospecto favorável jogando contra adversários da região Sul, fora de Belém. Em quatro partidas que fez, o time bicolor obteve três empates e uma vitória.

Com exceção do empate, por 0 a 0, com o Operário-PR, quando a equipe era dirigida por Luizinho Lopes, os demais resultados foram obtidos na era Claudinei Oliveira no comando do grupo listrado.

Os resultados são bem diferentes dos registrados contra os sulistas em Belém, onde o Papão perdeu para o Athletico-PR (2 a 1), Chapecoense (2 a 0) e Criciúma-SC (1 a 0).

POSSIBILIDADES DE QUEDA – CHANCE DE GOL

• 1º - Botafogo-SP – 93,1%
• 2º - Amazonas-AM – 83,1%
• 3º - América-MG – 66,5%
• 4º - Volta Redonda-RJ – 60,1%
• 5º - Paysandu – 58,8%

Obs: números não atualizados dos últimos jogos da 21 rodada. Faltando os jogos Criciúma 4 x 2 Athletico-PR, Paysandu 0 x 1 Vila Nova-GO e CRB 1 x 0 Athletic-MG.

POSSIBILIDADES DE QUEDA – UFMG

• 1º - Amazonas-AM – 65,1%
• 2º - Botafogo-SP – 61,4%
• 3º - América-MG – 59,6%
• 4º - Paysandu – 50,1%
• 5º - Volta Redonda-RJ – 47,2%

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