
Nem ganhou e nem perdeu! O Paysandu ficou no 2 a 2 contra o Atlético Goianiense, na noite deste sábado (12), na Curuzu, em Belém, pela 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os gols foram marcados por Rossi e Anderson Leite pelo Lobo, e Marcelinho, duas vezes, para o Dragão.
Com o resultado, o Lobo chegou aos 5 jogos de invencibilidade na Segundona, mas segue na zona de rebaixamento, agora com 15 pontos. Na 18ª colocação, tem que secar Amazonas e Volta Redonda para não voltar para a lanterna. O Dragão sobe para a 10ª posição com 22 pontos, mas pode acabar a rodada em 12ª lugar.
O Papão volta a campo no próximo sábado (19), às 18h30, quando enfrenta o Coritiba no Couto Pereira, pela 17ª rodada. Já o Atlético-GO joga um dia antes, na sexta-feira (18), às 19h, no estádio Antônio Accioly, contra o Criciúma.
Primeiro Tempo:
O primeiro tempo foi quente na Curuzu, dentro e fora de campo. A partida começou intensa, com marcação forte dos dois lados e o Atlético-GO tendo mais posse e controle nos primeiros minutos. O Paysandu apostava nas ligações diretas, mas sem conseguir criar chances reais.
O Dragão transformou a superioridade inicial em gol aos 26 minutos, quando Marcelinho aproveitou sobra na entrada da área e finalizou rasteiro, no canto, para abrir o placar. O gol acordou o Paysandu, que começou a empurrar o adversário para o campo de defesa.
A partir dali, o Papão cresceu, passou a rondar a área com mais frequência e levou perigo principalmente em lances de bola parada. Aos 40, a insistência virou gol: Bryan cobrou lateral na área, Garcez desviou e Rossi bateu de primeira. A bola tocou na trave antes de entrar.
Com o empate, a Curuzu explodiu, e o Lobo se manteve no ataque até o fim do primeiro tempo. O Dragão se retraiu, enquanto o time bicolor seguiu apostando nos cruzamentos e nas jogadas de segunda bola. A torcida empurrou como pôde em meio à forte chuva.
Mas o clima esquentou de vez nos acréscimos. Após revisão do VAR, a arbitragem marcou pênalti para os visitantes. Gabriel Mesquita defendeu a cobrança de Caio Dantas, mas o árbitro mandou voltar alegando invasão – mesmo com jogadores dos dois times entrando da área.
Na segunda tentativa, Marcelinho marcou, e os jogadores do Paysandu partiram para cima da arbitragem em protesto. O lance revoltou a torcida e aumentou a tensão em Belém. O intervalo chegou sob vaias e gritos contra o árbitro Kleber Ariel Gonçalves Silva.
Segundo Tempo:
O Paysandu voltou com tudo para o segundo tempo e precisou de apenas um minuto para empatar. Reverson fez boa jogada pela esquerda, cruzou rasteiro e Anderson Leite, no primeiro toque na bola, apareceu livre para mandar para as redes e deixar tudo igual na Curuzu.
Claudinei Oliveira mexeu bem no intervalo: sacou Ronaldo Henrique e Vinni Faria para as entradas de Benítez e Anderson Leite. Mais tarde, tirou Rossi, que sentiu a coxa, para a entrada de Marlon, e ainda colocou Edílson e Marcelinho em busca do gol da virada.
Com o 2 a 2 no placar, o jogo ficou mais equilibrado. O Atlético tentou retomar o controle, mas encontrou um Paysandu mais organizado e com mais intensidade. Gabriel Mesquita ainda apareceu bem em chute perigoso de Marcelinho, salvando mais uma vez o Papão.
O duelo passou a ficar truncado e com muitos erros de passes. Mesmo assim, o Paysandu tentava acelerar nos contra-ataques e apostava nas jogadas pelos lados do campo. A entrada de Marcelinho deu fôlego na tentativa da virada da equipe bicolor.
Na reta final, o Lobo cresceu e empurrou o Atlético para trás. Paulo Vitor salvou o Dragão em duas grandes oportunidades: uma em bola desviada no meio do caminho e outra em escanteio fechado que quase entrou direto. A torcida inflamou ainda mais.
Com a tensão em alta, a arbitragem distribuiu cartões após confusão por cera e reclamações. O empate por 2 a 2 não foi o resultado ideal, mas mantém o Paysandu de Claudinei Oliveira reagindo aos poucos na Segundona.
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