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OPINIÃO

Coluna do Gerson Nogueira: afinal, quanto custa um gol?

O melhor custo-benefício está nos gols de Pedro Raul, centroavante do Goiás, seguido por Pedro e Cano

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Imagem ilustrativa da notícia Coluna do Gerson Nogueira: afinal, quanto custa um gol? camera Pedro e Cano tem o 2º e 3º respectivamente melhor custo-benefício em gols | Divulgação/Assessorias

Afinal, quanto custa um gol?

Sempre há curiosidade sobre o valor real de um gol. O valor afetivo não tem como ser mensurado, a importância também não. Há gols que mudam a história de um campeonato e impactam a vida de milhares de pessoas. No Brasil atual, considerando a Série A, a Libertadores e a Copa do Brasil, segundo o portal Odds Scanner, o melhor custo-benefício está nos gols de Pedro Raul, centroavante do Goiás.

Com salário anual de R$ 1,5 milhão, Pedro Raul marcou 15 gols no Brasileiro, o que lhe garante a condição de artilheiro com melhor relação custo por gol, com R$ 100 mil.

O levantamento organizado pelo Odds Scanner busca identificar os atletas mais valiosos para seus clubes e apontar aqueles que não estão entregando um bom resultado com base nos salários.

Somando os gols marcados ao longo da temporada, Pedro (Flamengo) lidera como o principal goleador, com 22 gols. Como ganha R$ 7 milhões/ano, o jogador fica na segunda posição em termos de custo por gol.

O segundo maior artilheiro do país, Germán Cano (21), ocupa o 3º lugar quando o assunto é custo por gol. Com base no salário anual de R$ 6 milhões, cada gol do ídolo tricolor custa R$ 612.987,00.

Os piores na relação custo-benefício são Hulk, do Atlético-MG, e Gabriel Barbosa, do Flamengo. Astros de seus times, com salários de nível europeu, ambos exibem um custo-benefício ruim para Galo e Fla. Cada gol dos dois atacantes custa hoje mais de R$ 1 milhão.

Hulk, que fatura anualmente R$ 16 milhões, fez 16 gols no ano. Cada gol custou aos cofres atleticanos a quantia de R$ 1.125.000,00. Gabigol, que ganha R$ 19,2 milhões por temporada, fez 16 gols também, o que representa o valor de R$ 1,2 milhão.

São luxos que só clubes sustentados por receitas portentosas podem bancar. A estatística é fria, centrada em números e não leva em conta o valor agregado que jogadores decisivos garantem a um clube. Mesmo quando não faz gols, Gabigol carrega a condição de ídolo, que rende ao Flamengo inúmeros outros ganhos, inclusive quanto a produtos de marketing.

O mesmo vale para Hulk, que tem mantido a média de gols, mas caiu muito de rendimento em relação a 2021, como de maneira geral toda a equipe atleticana. Os ganhos com salários são medidos aqui pelos gols marcados, mas a conta justa envolve todos os outros benefícios que a presença de Hulk no time garantem ao Galo.

Quando os cálculos se concentram exclusivamente na Copa Libertadores, o centroavante Rafael Navarro lidera em custo-benefício. Marcou sete gols e, como tem salário anual de R$ 3 milhões, cada gol saiu por R$ 450 mil. Pedro, do Flamengo, balançou as redes 12 vezes a um custo de R$ 600 mil. Gabriel Barbosa e Hulk figuram de novo na parte inferior da lista. Com cinco tentos cada, o gol custou a bagatela de R$ 3.5 milhões.

Um exercício aritmético, medindo performance em relação a investimento feito, mas que tem embutido um indisfarçável ar de xeretice em relação aos ganhos dos maiores astros do futebol brasileiro.

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Toscano bate em retirada, sem deixar saudades

O PSC segue enxugando o elenco que disputou a Série C. Marcelo Toscano, 37 anos, despediu-se do clube ontem alegando “problemas familiares” para pedir dispensa. O anúncio surpreendeu porque o atacante havia prorrogado contrato para disputar a Copa Verde. Foi o sexto jogador a deixar a Curuzu após o Brasileiro.

Toscano não deixa muitas lembranças positivas junto à torcida. Contratado no começo da temporada, alternou momentos de maior participação com ausência do time titular, como no quadrangular da Série C, quando só entrou em duas partidas.

Ao todo, disputou 31 partidas (20 como titular) e fracassou na tarefa para a qual foi indicado: fazer gols. Marcou apenas dois, um deles na vitória de 3 a 1 no Re-Pa decisivo do Campeonato Paraense, quando realizou também sua melhor atuação com a camisa do Papão.

Na Série C, quando o ataque funcionava bem, o atacante esteve fora das formações utilizadas por Márcio Fernandes. No quadrangular, diante da ausência de Dalberto (lesionado) e com Danrlei sem condições físicas, Toscano foi esquecido, numa demonstração de que havia perdido espaço.

Com a saída de Toscano, o PSC libera o terceiro jogador na faixa dos 37 anos. Antes, saíram Henan, cedido ao ABC, e Pipico. O único veterano remanescente é Ricardinho, que está em recuperação para se integrar ao elenco que vai em busca do tricampeonato da Copa Verde.

Fogão se tranquiliza, mas segue apanhando da arbitragem

O Botafogo venceu o Avaí de virada, chegou a 40 pontos na tabela do Brasileiro da Série A e praticamente afastou o risco de novo rebaixamento. Não foi tão simples, principalmente pelo gol sofrido logo no início da partida. Um lance impressionante e bizarro.

O atacante do Avaí driblou Junior Santos, que escorregou e estendeu o braço para se apoiar no chão. A bola então tocou na mão do botafoguense e o árbitro marcou a penalidade, confirmada pelo VAR.

A regra, cega e burra, ampara o apitador; o bom senso, não. Típica interpretação grosseira de um lance absolutamente acidental, que não representou nenhuma vantagem para o defensor.

Nas explicações da famigerada Central do Apito, no Sportv, o analista Sandro Meira Ricci ficou entre a cruz e a caldeirinha. Reconheceu o aspecto grotesco da marcação, mas defendeu a aplicação a ferro e fogo das regras.

Melhor no jogo, o Botafogo encontrou forças para virar (Cuesta e Tiquinho), perdendo ainda várias chances com Jefinho. A vitória deve dar ao time a tranquilidade necessária para se ajustar dentro da competição.

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