Após a conquista do acesso e o término da temporada, a torcida do Clube do Remo agora aguarda pelos anúncios de renovação dos jogadores que ficarão para a temporada 2025.
Com tudo acertado com o técnico Rodrigo Santana, o meia Pavani e bem próximo de confirmar a sequência de Jaderson no Baenão, o Leão também deve buscar estender o vínculo com o Marcelo Rangel, que diz querer ficar.
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"Da minha parte, podem contar comigo. Podem esperar comprometimento, respeito em prol do clube. Desejo isso e espero que assim seja. Durante o campeonato, não conversamos sobre uma renovação, mas com o término da competição, nesta semana, estamos esperando o pronunciamento do clube e a busca pelo meu empresário, para podermos conversar sobre isso. O carinho que criei pelo Remo, por tudo o que vivemos aqui neste ano, claro que vamos ouvir com muito carinho o que o clube irá nos propor, para, se Deus quiser, dar continuidade nesse belo trabalho que foi desenvolvido neste ano. Estou muito feliz em Belém. Minha família está bem adaptada e, quando isso acontece, é natural que a gente dê sequência. Mas, claro, respeitando os limites do clube. Vamos esperar e ouvir", destacou.
Veja o restante da entrevista exclusiva ao repórter Francisco Urbano, da Rádio Clube do Pará.
Temporada que começou ruim e terminou bem:
"O começo do ano é sempre difícil. Era um grupo totalmente reformulado e, até adaptar, não é fácil. Porém, o maior ponto fora da curva que eu vejo foi a desclassificação na Copa do Brasil na primeira fase. Depois, chegamos à decisão do estadual e às semifinais da Copa Verde, em ambas contra o nosso maior rival, fomos melhores, no meu entendimento, em todas as quatro partidas, com exceção de uma, onde fomos muito prejudicados pela arbitragem no primeiro jogo da final. Tivemos as melhores oportunidades de gol. Infelizmente, o futebol é bola na rede e às vezes as coisas não acontecem. É natural. Acabamos perdendo o estadual e ficando fora da final da Copa Verde. Queríamos os títulos, óbvio, sempre entramos para vencer, mas não conseguimos. O ponto fora da curva foi, sim, a desclassificação. Queríamos seguir na Copa do Brasil."
"Mas o principal objetivo do ano era o acesso à Série B, o acesso. Graças a Deus, tivemos um grande êxito. Não foi fácil. Todos viram a dificuldade que foi. Não começamos bem, mas no decorrer do campeonato, com as mudanças internas que ocorreram, as coisas começaram a acontecer. Todas as comissões técnicas têm o devido valor, mas com a chegada do Rodrigo (Santana), realmente houve uma mudança legal e conseguimos classificar na última rodada com muito sofrimento depois de uma recuperação fantástica. Quando um clube igual o Remo, com a torcida gigantesca que tem, com a camisa pesada... Falávamos que o mais difícil seria classificar, pois quando a gente entrasse no quadrangular, a torcida ia carregar o time e a camisa vai pesar. Foi o que aconteceu. Quem caiu na nossa casa viu a força do nosso torcedor. Automaticamente, em campo, as coisas aconteceram e conseguimos o acesso."
Reviravolta com a chegada de Rodrigo Santana:
"No futebol eu olho muito a questão da confiança. Quando o Rodrigo (Santana) chega, nós não vínhamos tendo essa confiança e ele passou ir para nós. Batia muito nessa tecla, fazendo a gente acreditar em si próprio, nos nossos potenciais e, juntamente, com o trabalho realizado, uma mudança tática no time, surtiu muito efeito desde o início. Ele tem os méritos junto à comissão dele, porque a questão da confiança aumentou e, naturalmente, a produção se tornou melhor. Foi o que aconteceu naquele momento. Começamos a vencer adversários difíceis, a pontuar, a acreditar na classificação e, na reta final, com a mudança do Baenão para o Mangueirão, devida a capacidade do estádio, a torcida começou a comparecer e lotar. Isso ajudou muito em prol do nosso objetivo de classificação e, consequentemente, no acesso."
Substituindo o ídolo Vinícius e assumindo a camisa 1:
"Sempre fui um atleta que procurou respeitar muito a instituição, a torcida, e aqui no Remo não foi diferente. Sempre procurei me esforçar, me dedicar ao máximo nos treinamentos, tentando evoluir, para chegar nos jogos e ajudar o grupo. Isso aconteceu em várias partidas no ano e com isso vem o carinho do torcedor, que pega confiança no nosso trabalho. Isso reflete na questão sobre a possível permanência. Eu saio ou permaneço aqui com muito carinho pelo Fenômeno Azul, respeito e gratidão por tudo o que vivi no clube."
Elenco para 2025:
"É importantíssimo ter uma base para o ano seguinte, assim como uma sequência para a comissão técnica. No meu modo de ver, é o que falta no futebol brasileiro. Hoje, não há paciência, dois ou três resultados negativos acabam mudando tudo. Mas após uma conquista grandiosa como essa, vejo com muita importância a permanência da comissão técnica. Assim como uma base dos jogadores, aqueles cruciais em determinados momentos. Você consegue arrancar na frente dos rivais para o próximo ano. Depois é trazer peças pontuais para agregar no trabalho."
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