Autoridades combatem cambismo em clássicos Re-Pa

O cambismo, prática ilegal de revenda de ingressos por um preço superior ao oficial, é um problema recorrente em eventos esportivos e culturais no Brasil. Com a realização de uma série de quatro grandes confrontos envolvendo Clube do Remo e Paysandu neste mês de abril, válidos pelo Campeonato Paraense e Copa Verde, é importante que os torcedores estejam atentos aos riscos e prejuízos causados pela compra de ingressos de cambistas. Além de colocar ameaçar a segurança e a organização dos eventos esportivos, essa prática ilegal pode trazer consequências negativas tanto para os clubes quanto para o bolso do consumidor.

Por essa razão, os clubes rivais têm se mobilizado para combater a ação dos cambistas, que se aproveitam da alta procura por ingressos para lucrar de forma ilegal e prejudicar a experiência dos torcedores. A compra de ingressos fora dos canais oficiais não apenas infringe as normas estabelecidas pelos clubes e pelas autoridades, como também pode resultar em ingressos falsificados ou duplicados, o que impede o acesso ao estádio e gera frustração para o torcedor.

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Diante disso, os torcedores são incentivados a adquirir seus ingressos apenas por meio dos canais oficiais disponibilizados pelos clubes, como os pontos de venda autorizados e os sites oficiais de vendas. Dessa forma, é possível garantir a segurança, a integridade e a legitimidade dos ingressos, além de contribuir para o fortalecimento do futebol paraense e para a experiência positiva nos estádios.

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HOMEM PRESO VENDENDO CORTESIAS DA SEEL

Durante uma operação policial realizada no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, na noite da última quarta-feira (3), quando Clube do Remo e Paysandu se enfrentaram pelo jogo de ida das semifinais da Copa Verde 2024, um caso de cambismo resultou na prisão em flagrante de um homem acusado de vender ingressos de cortesia.

As cortesias, fornecidas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEEL), destinavam-se a promover o acesso de convidados ao evento, mas sua venda ilícita é terminantemente proibida.

O suspeito foi conduzido pelas autoridades até a Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos, sendo autuado com um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), um procedimento padrão para delitos com menor grau de ofensa, mas que não diminui a seriedade do crime de cambismo, tipificado no artigo 166 da Lei Geral do Esporte.

SUEPEITO AGUARDA JULGAMENTO EM LIBERDADE

A legislação vigente permite que o acusado aguarde o julgamento em liberdade, desde que se comprometa a comparecer em juízo quando solicitado. Assim, após registrar sua declaração e assinar o termo na delegacia, o homem foi liberado, mas permanece sob a observação da Justiça, com seu caso agora nas mãos do Juizado Especial do Torcedor.

Enquanto isso, a busca por esclarecimentos continua. A reportagem do DOL fez tentativas de contato com a Policia Civil para obter mais informações sobre o andamento da investigação, e com SEEL para comentar sobre o incidente. No entanto, até o momento desta publicação, não obteve respostas.

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