Uma das principais ações ao longo da gestão atual do Clube do Remo tem sido a diminuição de suas dívidas nas diversas esferas da Justiça: trabalhista, cível e tributária. De um passivo que já chegou a ser somado em mais de R$ 15 milhões, após um acordo na Justiça do Trabalho, vários êxitos foram alcançados pelo departamento jurídico azulino, no qual o clube busca ficar sanado totalmente.
Na última quarta-feira (27), os advogados do Clube do Remo, André Serrão e Ângelo Carrascosa, além do presidente Fabio Bentes, estiveram reunidos com os membros da oitava região do Tribunal Regional do Trabalho. O encontro serviu principalmente para reafirmar que todos os acordos firmados entre as partes, estão sendo cumpridos, como destaca André Serrão.
Clube do Remo reduz dívida tributária em R$ 15 milhões
"Na reunião que tivemos no TRT8 ocorreu tudo bem. Estamos seguindo o que foi planejado e também acordado ao longo das últimas reuniões. Como estamos cumprindo com todas as obrigações assumidas junto à Justiça do Trabalho, esperamos quitar a dívida trabalhista já no ano de 2023", afirmou o advogado do Clube do Remo.
Com a realização do projeto conciliar, firmado ainda no ano de 2015, com a desembargadora da corte trabalhista no estado do Pará, Francisca Oliveira Formigosa, todo o montante foi dividido para ser pago através de 60 parcelas. E por conta dos cumprimentos mensais, atualmente a dívida que o Clube do Remo tem na Justiça Trabalhista está no valor de R$ 3 milhões, conforme afirma o presidente Fabio Bentes.
Clube do Remo tem cotas liberadas na CBF
"A dívida atual está em torno de R$ 3 milhões e com o que tem programado para entrar esse ano (nos cofres do clube) e também no inicio do ano que vem que já está garantido Copa do Brasil, Banpará e Funtelpa, teremos dinheiro suficiente para as quitações processuais. Ainda temos alguns processos que ainda estão sendo tramitados fora de Belém, mas que serão executados aqui que são Fernando Henrique, Givanildo Oliveira e Fabiano (goleiro), ainda assim já está dentro desse valor o calculo", disse.
Presidente do Remo revela que já quitou mais da metade do CT
Por conta da diminuição da dívida na Justiça do Trabalho, o mandatário azulino informa que algumas cotas que frequentemente são bloqueadas para a quitação das parcelas no projeto conciliar, futuramente serão liberadas para uso do Clube do Remo em suas diversas atividades, sobretudo no futebol. Além do mais, o presidente azulino exalta que o maior objetivo é fazer com que não apareçam novos processos.
"A tendência - mesmo sendo a Justiça do Trabalho bastante dinâmica - que com isso tudo venha a ser quitado e já passamos inclusive a dispor de alguns valores que estão bloqueados. Se alguns anos atrás, alguns achavam impossível, tá ai como possível. Claro que pagar em dia é importante, negociar, mas o nosso maior mérito é de não deixar entrar novos processos, pois todo ano mesmo pagando, nunca havia uma redução real e nesses últimos três anos, estamos com a possibilidade real de quitar tudo", concluiu.
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