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ASSÉDIO SEXUAL

Torcedora é beijada a força e denuncia descaso em estádio

A torcedora foi agarrada no Mineirão e, apesar de denunciar a agressão, não teve ajuda de quase ninguém que testemunhou a situação. "Tive uma crise de choro. A única pessoa que me ajudou foi uma moça", conta.

Imagem ilustrativa da notícia Torcedora é beijada a força e denuncia descaso em estádio camera Divulgação

O Atlético-MG mantém a distância para os concorrentes diretos e se aproxima da conquista do título da Série A 2021. Com a vitória por 3 a 0 sobre o Corinthians, o Galo chegou a 68 pontos e manteve 96% de chances de levantar a taça.

Porém enquanto o jogo rolava, a torcedora Débora Caroline Rodrigues Cotta, 25 anos, sofreu assédio sexual ao ser agarrada e beijada à força por um homem no Mineirão, na última quarta-feira (10).

Em entrevista ao BHAZ, ela revelou que não recebeu ajuda de ninguém que estava próximo do local. Ela só foi amparada quando entrou em contato com um dos policiais que puxou o vídeo do momento do crime.

Torcedora é beijada a força e denuncia descaso em estádio
📷 |Divulgação

“Como o Mineirão está enchendo muito, eu preferi esperar o intervalo acabar para ir ao bar comprar uma cerveja. Quando cheguei lá, uma mulher estava passando mal, com a pressão baixa, então fiquei conversando com ela, encostada em uma mureta”, explicou.

Nesse momento um homem se aproximou dela. “Eu estava distraída, conversando com a outra mulher, não percebi ele chegando. Ele se aproximou e falou algumas coisas que não entendi direito”.

“Ele me agarrou muito forte e me deu um beijo na boca. Naquele momento eu fiquei paralisada, sem reação mesmo. Fiquei olhando para ele e o mandei ir embora”, explica Débora.

Em seguida, ela decidiu ir atrás do assediador. “Dei um tanto de socos, chutes, derrubei as cervejas dele no chão e gritei, pedi ajuda. Ninguém fez nada, todo mundo apenas assistiu. Tive uma crise de choro, a única pessoa que me ajudou foi uma moça, que me abraçou e me acalmou”, lembra.

- Eu pensei: 'Não posso deixar por isso mesmo'. Ele apressou o passo, e eu comecei a gritar, dizendo que ele tinha me agarrado, mas ninguém fez nada. Teve um cara ainda que estava perto e falou que não era para tanto - contou a vítima.

Após o ocorrido, Débora decidiu falar com um dos seguranças do estádio. “Contei o que havia acontecido e eles me perguntaram se eu sabia a identidade do homem, se eu tinha testemunhas. Eu falei que não, e eles me avisaram que não poderiam fazer nada”. O Mineirão, afirmou que está em contato com a vítima e apura a denúncia.

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