No currículo ela tem: medalha de prata nos Jogos Paralímpico em 2012, em Londres, e Jogos Paralímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro. Agora Lúcia Araújo foi ao pódio pela terceira edição consecutiva das Paralimpíadas. Aos 40 anos, ela conquistou a medalha de bronze na categoria feminina até 57kg do judô nos Jogos de Tóquio. Para isso, a brasileira venceu a russa Natalia Ovchinnikova, neste sábado (28), na luta decisiva.
- Thalita Simplício fica com a prata nos 400 m classe T11
- Julyana da Silva garante bronze no lançamento de disco
O bronze na capital japonesa é a terceira medalha paralímpica da carreira de Lúcia e foi o primeiro pódio conquistado pela delegação brasileira do judô em Tóquio.
Na luta pelo bronze, a brasileira levou um shido, mas logo depois a russa também recebeu essa punição. Na sequência, com menos de 1min30 para o final da luta, Lúcia conseguiu dois waza-aris e venceu para conquistar a medalha.
Em Tóquio, a brasileira fez sua primeira luta apenas nas quartas de final, por ser cabeça de chave. E com vitória sobre a argentina Laura Gonzalez.
Na sequência, Lúcia acabou derrotada por Parvina Samandarova, do Uzbequistão, nas semifinais e foi disputar o bronze contra Ovchinnikova, que veio da repescagem.
A disputa do judô nas Paralimpíadas prossegue neste domingo (no horário local), com a participação de cinco brasileiros: Arthur Cavalcante da Silva (90kg), Antônio Tenório (100kg), Wilians Araújo (+100kg), Alana Maldonado (70kg) e Meg Emmerich (+70kg).A medalha conquistada por Lúcia é a 21ª do Brasil na Paralimpíadas de Tóquio, sendo, agora, seis de ouro, cinco de prata e dez de bronze. Apenas neste sábado, foi o quarto pódio do país no evento.
Antes, foram duas no atletismo, com a prata de Thalita Simplicio nos 400m rasos T11 e o bronze de Julyana da Silva na classe F57 do lançamento de disco. Ainda houve outro bronze, de Cátia Oliveira nas classes 1 e 2 do tênis de mesa.
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