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O Pará em evidência no Prêmio Multishow; veja momentos!

Paraenses brilham no Prêmio Multishow 2024, destacando a cultura do Pará e a importância do tecnomelody. Confira os vencedores e momentos marcantes!

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Imagem ilustrativa da notícia O Pará em evidência no Prêmio Multishow; veja momentos! camera Viviane, Zaynara e Manú de destacaram durante a premiação. | Reprodução/Instagram

O Pará saiu com destaque do Prêmio Multishow 2024, cuja cerimônia de premiação foi realizada na noite desta terça-feira, 3. A cantora Viviane Batidão venceu a categoria Brasil, representando o Norte do país, enquanto Zaynara foi escolhida, por votação popular, como a Revelação de 2024. Já Manu Bahtidão levou o Brega do Ano, por seu feat com Simone Mendes, “Daqui para Sempre”.

Ao receber o prêmio, Viviane Batidão quebrou o protocolo de tempo e estendeu o discurso de agradecimentos e também para destacar a importância do momento para os artistas do Pará. “Eu sou do Norte, meu estado é o Pará. Viva o Pará! Vocês não sabem a importância desse prêmio. O Norte do país é uma região riquíssima, de grandes artistas, de muitos talentos. Mas o Brasil não consome nossa música como gostaríamos, como nós consumimos a música do resto do Brasil”, apontou. “Não estou aqui sozinha. Estou representando uma cultura, um gênero, que é o tecnomelody, um povo. O Pará tem Joelma, tem Gaby, tem Zaynara, tem Fruto Sensual, Xeiro Verde...”, disse a cantora, que emulou a bandeira do Pará no figurino, com um vestido vermelho e uma bolsa em forma de estrela azul.

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Antes de subir ao palco, Viviane foi abraçada de maneira entusiasmada por Zaynara e Gaby Amarantos. Gaby concorria com duas músicas na categoria Brega do Ano: com seu feat com a Banda Uó, “Me Libera”, e também com um feat com Pabllo Vittar, “Não Vou te Deixar”. A mesma categoria em que foram indicados os paraenses Aqno (Sobrou pra Você), Zayanara, com Pabllo Vittar (Quem Manda em Mim), além da vencedora Manu Bahtidão e da própria Viviane Batidão, no feat com Raidol (Outra Vez).

Visivelmente nervosa ao ser anunciada como Revelação, Zaynara errou a câmera, e ao se aprumar, agradeceu aos fãs, à equipe, à Preta Gil (a cantora, que esteve presente à entrega do prêmio, é uma das sócias da Mynd, que empresaria a paraense), ao país inteiro. Mas teve quem notasse, nas redes sociais, que ela esqueceu de agradecer à Joelma, tida como uma madrinha que referendou o trabalho da cantora de Cametá para o Brasil.

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Se nesse caso, o esquecimento parece ter sido não intencional, não foi a mesma impressão deixada pela exclusão de Manu Bahtidão dos discursos das comemorações das paraenses na plateia. Manu subiu ao palco para receber o prêmio de Brega do Ano com sua “cola”, como mesmo disse, no celular, e um discurso com endereço certo.

Depois de agradecer a toda equipe, compositores e a Simone Mendes, “por não ter largado a minha mão e ter acreditado no meu trabalho”, Manu trouxe de volta uma polêmica das redes sociais das últimas semanas. “Meu Pará que eu tanto amo, quero dizer que o filho adotivo pode cuidar tão bem de sua mãe e da sua casa como o filho nascido da barriga. O Pará está na moda, né, do nada!”, disse Manu, repetindo a frase usada em um vídeo que gerou respostas de outras cantoras como Gaby. Alagoana de nascimento, mas vivendo há vários anos no Pará, de onde nacionalizou a carreira, Manu vem investindo em ritmos como o tecnobrega.

Polêmicas à parte, a vencedora da noite foi mesmo Liniker, com o seu elogiado disco “Caju”. O disco marcou o retorno da artista à cena depois de um período de ausência para cuidar da saúde mental.

Muito emocionada, a cantora agradeceu o prêmio de Disco do Ano entre lágrimas. “Obrigada a Oyá, por me renascer de novo para colher o que eu plantei”, disse ela, ao destacar a importância do álbum e de sua presença como artista em um país “que se silencia e amordaça tantas pessoas e tantas realidades”.

O disco ainda ganhou os prêmios de Capa do Ano, e MPB do Ano (pela música título). “Esse disco que sonhei primeiro sozinha e depois foi construído com a ajuda de muitas mãos, aponta o futuro, mas brinda o presente, o resgate de acreditar quem eu sou, de me permitir existir”.

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