
Durante décadas, ela foi o tipo de presença que bastava surgir em cena para que o público sentisse uma mistura de encanto, humor e afeto. Chapéu inconfundível, sorriso tímido e um olhar que parecia rir de si mesmo e do mundo, Diane Keaton era sinônimo de autenticidade em meio ao brilho calculado de Hollywood. Mas, no último sábado (11), o cinema perdeu uma de suas figuras mais queridas.
A família da atriz revelou à revista People que Diane Keaton morreu aos 79 anos, vítima de pneumonia. “A família Keaton é muito grata pelas extraordinárias mensagens de amor e apoio que recebeu nos últimos dias em nome de sua amada Diane, que faleceu de pneumonia em 11 de outubro”, diz o comunicado oficial.
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Os familiares pediram que, em vez de flores, os fãs façam doações em memória da atriz para projetos de alimentação destinados a pessoas em situação de rua ou abrigos de animais, causas pelas quais Diane sempre demonstrou grande carinho. “Seria uma homenagem maravilhosa e muito apreciada”, completaram.
Segundo uma fonte próxima, Keaton passou seus últimos meses de forma discreta, cercada por familiares e amigos íntimos.
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Nome consagrado do cinema, Diane Keaton construiu uma carreira marcada por personagens complexos e inesquecíveis. Em 1978, venceu o Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, clássico dirigido por Woody Allen, com quem viveu também um relacionamento amoroso nos bastidores.
Sua trajetória começou na Broadway, em 1969, na comédia Play It Again, Sam, também de Allen, e logo saltou para o cinema, onde brilhou como Kay Adams, a mulher que se casa com Michael Corleone (Al Pacino) em O Poderoso Chefão (1972) e O Poderoso Chefão: Parte II (1974), de Francis Ford Coppola.
Woody Allen prestou homenagem à atriz, resumindo em palavras o que muitos sentem: “É gramaticalmente errado dizer ‘mais única’, mas todas as regras gramaticais devem ser suspensas quando falamos de Diane Keaton. Diferente de qualquer pessoa que o mundo já tenha visto ou que possa ver novamente, seu rosto e sua risada iluminavam qualquer espaço em que ela estivesse.”
Com seu humor peculiar, elegância despretensiosa e um talento que desafiava rótulos, Diane Keaton deixa não apenas uma filmografia brilhante, mas também a lembrança de uma mulher que fez da excentricidade sua forma mais bonita de ser verdadeira.
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