
A atriz Taís Araújo, hoje com 46 anos, quase interpretou uma das personagens mais marcantes da novela Terra Nostra. Taís chegou a gravar as cenas iniciais, mas a produção decidiu refazer as sequências posteriormente com sua substituta.
A artista foi inicialmente escalada para viver Naná, a escrava que protagonizaria uma das tramas mais polêmicas da produção da TV Globo, e que deu destaque, à época para Adriana Lessa. Naná era a escrava de Gumercindo, personagem de Antônio Fagundes, que daria à luz um filho do fazendeiro logo no primeiro capítulo da novela.
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O mistério sobre a identidade do menino se manteria durante toda a trama, sendo revelado apenas nos capítulos finais. Em entrevista ao jornal O Globo, em setembro de 1999, a atriz admitiu o impacto emocional da substituição.
"Eu tinha gravado a sequência que, logo depois, foi refeita. Fiquei triste com a substituição, mas como seria uma participação pequena, não tive tempo de me apegar realmente à personagem", declarou Taís na época.
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Um padrão na carreira inicial
Esta não foi a primeira vez que Taís enfrentou uma substituição no início de sua carreira. Antes de Terra Nostra, a atriz já havia perdido outro papel importante em Tocaia Grande, da extinta TV Manchete.
"Eu estava há quatro meses estudando para fazer a Ressu, uma menina espevitada, e 15 dias antes de começar a gravar deram para a Giovana Antonelli. Eu fiquei com a Bernarda, que era calminha, o oposto da Ressu", relembrou a artista.
Mesmo diante das adversidades, Taís demonstrou maturidade profissional ao encarar essas situações como parte natural do ofício. Na mesma entrevista, a futura protagonista do remake de Vale Tudo mostrou sua visão pragmática sobre os altos e baixos da carreira artística.
"A gente fica triste, mas trabalhar em TV é isso mesmo. A vida do ator é feita de tristezas, mas com momentos de alegria que são intensos e superam tudo. Perder papel para um colega é um risco que todos correm", afirmou.
Substituições: uma realidade da televisão brasileira
O caso de Taís Araújo não representa uma situação isolada na televisão nacional. No mesmo período de Terra Nostra, outros exemplos similares marcaram a teledramaturgia brasileira.
Isabel Fillardis perdeu a personagem Clarice para Patrícia França em Suave Veneno, também em 1999. Anos antes, em 1986, Sylvia Bandeira viu sua Laura ser entregue a Maria Zilda na segunda versão de Selva de Pedra.
O futuro depois da decepção
Apesar dos revezes iniciais, Taís Araújo consolidou sua posição como uma das principais atrizes da televisão brasileira. A experiência com as substituições aparentemente contribuiu para formar a profissional respeitada que se tornou nas décadas seguintes.
A história da quase participação em Terra Nostra serve como exemplo de como os bastidores da televisão podem reservar surpresas, tanto para os artistas quanto para o público que acompanha suas trajetórias.
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