Quase 30 mortos, cenas com muito sangue e imagens de desespero. A operação policial no Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, deixou essas lembranças na cabeça de muitas pessoas.
A jornalista da CNN Daniela Lima que expõe suas opiniões rotineiramente na emissora precisou explicar uma declaração sua sobre o ocorrido. Daniela foi alvo de críticas nas redes sociais, inclusive do jogador Neymar Jr.
A apresentadora falou que a ação foi desastrada e trágico. Um trecho do seu comentário foi compartilhado por muitos bolsonaristas, junto vieram mais criticas. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), repostaram um trecho do vídeo com a opinião da jornalista.
Pelo visto há um esforço de distorção.Então vou responder aqui e só. Op q tem q prender 21, DEIXA QUASE 30 mortos e prende 6 n pode ser considerada eficaz. Obviamente estou questionando a TESE DE CONFRONTO, como tbm fez o STF. Eu, ao contrário de alguns, não queria NINGUÉM MORTO. https://t.co/uQqAgBMzsB
— Daniela Lima (@DanielaLima_) May 8, 2021
Para encerrar: em nenhum momento quis minimizar a morte do policial. Rogo por um país em que a polícia não tenha que matar é muito menos que morrer. Que tenha condições de, com segurança, cumprir a lei. Prender quem deve ser preso. (1)
— Daniela Lima (@DanielaLima_) May 8, 2021
A Polícia Civil do Rio confirmou aumento no número de mortos na operação no Jacarezinho, agora são 29. Porém, ainda não foi informado de onde veio mais esse óbito. A ação na favela é considerada a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, segundo pesquisadores, associações e profissionais que atuam na área.
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Entre os mortos, está o policial civil André Leonardo Mello Frias, de 48 anos.
A operação ocorreu após o STF (Supremo Tribunal Federal) restringir operações durante a pandemia e a menos de uma semana da posse definitiva do governador Cláudio Castro (PSC) depois do impeachment de Wilson Witzel.
O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos criticou a violência na comunidade e pediu que investigações imparciais sejam abertas.
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