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7 filmes brasileiros para refletir no Dia da Consciência Negra

Racismo e representatividade guiam lista de produções nacionais que marcam o feriado do Dia da Consciência Negra nesta quinta-feira (20).

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Imagem ilustrativa da notícia 7 filmes brasileiros para refletir no Dia da Consciência Negra camera Em “Cores e Botas”, a pequena Joana sonha em ser paquita da Xuxa e enfrenta barreiras que revelam a falta de representatividade negra na TV brasileira dos anos 1990. | Divulgação

Há dias no calendário em que o país parece respirar mais fundo, tentando reencontrar sentidos, memórias e lutas que não cabem apenas em homenagens formais. O Dia da Consciência Negra, celebrado neste 20 de novembro, é justamente um desses momentos em que o debate sobre racismo e representatividade volta ao centro, convidando a sociedade a olhar para si e para aquilo que, muitas vezes, prefere não ver.

A data rememora Zumbi dos Palmares, líder do mais emblemático quilombo da história brasileira, morto nesse mesmo dia, em 1695. E, se a luta de Zumbi segue ecoando, o cinema nacional tem sido uma potente ferramenta para amplificar vozes, revisitar passados apagados e provocar reflexões urgentes sobre o presente.

CONTEÚDO RELACIONADO

Pensando nisso, o NaTelinha, do portal UOL, selecionou sete filmes brasileiros disponíveis no streaming que ajudam a compreender as nuances do racismo estrutural, a força da resistência negra e a importância da representatividade na cultura e na sociedade. Confira:

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MEDIDA PROVISÓRIA (2021)

Dirigido e roteirizado por Lázaro Ramos, o longa imagina um Brasil distópico em que o governo decreta o retorno compulsório de todos os afro-brasileiros ao continente africano, sob o pretexto de “reparação”. A medida autoritária desencadeia uma onda de resistência, transformando a disputa política em luta literal pela sobrevivência.

Onde assistir: Prime Video e Globoplay.

DOUTOR GAMA (2021)

Sob direção de Jeferson De, o filme revisita a trajetória de Luiz Gama, ex-escravizado que se tornou advogado autodidata e libertou centenas de pessoas escravizadas nos tribunais. A obra ilumina um capítulo essencial da história do Brasil e evidencia a atualidade de seu legado.

Onde assistir: Globoplay.

CABELA DE NÊGO (2021)

No longa de Déo Cardoso, o ambiente escolar no Ceará serve como espelho de desigualdades e tensões raciais. A trama acompanha jovens negros de uma escola pública que enfrentam preconceitos, violência simbólica e estruturas opressoras, mobilizando-se coletivamente para reivindicar seus direitos.

Onde assistir: Globoplay.

TODOS OS MORTOS (2020)

Ambientado em 1899, o filme de Marco Dutra retrata o pós-Abolição em São Paulo. Enquanto a família Soares tenta preservar antigos privilégios, Iná do Nascimento, mulher negra recém-liberta, procura reunir seus parentes em um contexto ainda profundamente hostil às populações negras.

Onde assistir: Telecine.

M8 – QAUNDO A MORTE SOCORRE A VIDA (2019)

Vencedor de Melhor Roteiro no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o longa acompanha Maurício (Juan Paiva), estudante de medicina que, ao receber um cadáver identificado como “M8”, percebe que todos os corpos usados nos estudos anatômicos são de pessoas negras. A descoberta escancara desigualdades que ultrapassam os muros da universidade.

Onde assistir: Netflix.

CORES E BOTAS (2010)

Nesta história delicada e simbólica, Joana, uma menina negra, sonha em ser paquita da Xuxa. Seu desejo, porém, confronta o padrão estético dominante da época, revelando como a representatividade - ou a falta dela - molda sonhos e identidades desde a infância.

Onde assistir: YouTube.

QUANTO VALE OU É POR QUILO? (2005)

Dirigido por Sérgio Bianchi, o filme traça paralelos entre o tráfico de pessoas escravizadas no período colonial e as formas contemporâneas de exploração da miséria, sobretudo através do marketing social. O longa evidencia a permanência da lógica de desumanização que atravessa séculos e ainda impacta a população negra.

Onde assistir: YouTube.

Seja mergulhando no passado ou tensionando o presente, essas produções ajudam a compreender por que o Dia da Consciência Negra é mais que uma data simbólica: é um convite permanente à reflexão, à escuta e à transformação.

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