Agência Nacional de Mineração: veja como será prova objetiva no CNU

Muitos estudantes do Brasil se preparam para realizar um dos concursos mais concorridos do ano, que vai para sua segunda edição. Para não deixar a oportunidade passar, é preciso estar atento ao edital e outros detalhes importantes.

Os candidatos que disputarão as vagas da Agência Nacional de Mineração (ANM) no Concurso Nacional Unificado (CNU) 2025 devem se preparar para a aplicação da prova objetiva, marcada para o dia 5 de outubro. A etapa é considerada uma das mais importantes do certame e exige atenção redobrada dos participantes, especialmente no que diz respeito ao conteúdo programático e às características da banca organizadora.

A ANM está inserida no bloco 9 do CNU e o edital detalha que a prova objetiva contará com 68 questões, totalizando até 68 pontos — sendo atribuído um ponto por questão correta. Os temas cobrados na avaliação serão divididos entre Português e Realidade Brasileira (20 questões), Direito (11), Matemática (13) e Regulação (24). A preparação direcionada e o domínio desses conteúdos são fundamentais para alcançar uma boa classificação diante da alta concorrência.

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As provas ocorrerão simultaneamente em 228 municípios de todo o país. A cidade de aplicação pôde ser escolhida no momento da inscrição. Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), a logística foi planejada para garantir acessibilidade aos candidatos, com centros de aplicação localizados em um raio de até 100 km da residência dos inscritos.

A banca responsável pela organização do concurso é a Fundação Getúlio Vargas (FGV), conhecida por sua abordagem exigente e, por vezes, imprevisível. As provas da FGV podem apresentar variações de entendimento entre diferentes edições, o que exige dos candidatos não apenas conhecimento teórico, mas também estratégia e tranquilidade. Diante de questões muito complexas ou contraditórias, a orientação é resolvê-las ao final, com a mente mais calma, e aplicar técnicas de eliminação para encontrar a alternativa mais adequada.

MAIS DETALHES SOBRE O CONCURSO

O concurso da Agência Nacional de Mineração (ANM), que será realizado por meio do CNU 2025, representa uma das oportunidades mais aguardadas por concurseiros interessados na área de regulação e fiscalização mineral. Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para o cargo de Especialista em Regulação e, segundo o edital, todas as posições exigem formação superior completa em áreas específicas, como Engenharia, Geologia, Economia e Direito. A remuneração inicial pode ultrapassar R$ 16 mil, tornando o certame ainda mais atrativo.

As vagas da ANM estão distribuídas em diversas regiões do país, e os candidatos aprovados poderão ser lotados em unidades da autarquia localizadas em capitais ou cidades estratégicas ligadas ao setor de mineração. Essa descentralização visa fortalecer a atuação da ANM em território nacional, permitindo um monitoramento mais eficaz das atividades minerárias e promovendo o uso sustentável dos recursos minerais.

Além da prova objetiva, o concurso da ANM prevê outras etapas, como a prova discursiva e a avaliação de títulos, aplicáveis conforme a classificação e o desempenho dos candidatos na primeira fase. A prova discursiva abordará temas ligados ao campo de atuação do cargo e terá caráter eliminatório e classificatório, sendo essencial para a definição da lista final de aprovados.

O conteúdo programático do concurso está alinhado às competências técnicas e regulatórias da ANM. Em Regulação, por exemplo, os candidatos devem dominar conceitos de economia regulatória, fiscalização, gestão de riscos, legislação específica sobre mineração e normas aplicáveis ao setor. Já na parte de Direito, são exigidos conhecimentos em Direito Administrativo, Constitucional, Ambiental e da Regulação, o que demanda estudo aprofundado e atualizado.

É importante destacar que o ingresso na ANM oferece estabilidade funcional e possibilidade de desenvolvimento na carreira pública. A agência tem papel estratégico na gestão dos recursos minerais do Brasil e atua diretamente na normatização, fiscalização e fomento do setor. Para muitos candidatos, o concurso pode representar não apenas uma oportunidade profissional, mas também a chance de contribuir com políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável e à soberania nacional sobre os recursos naturais.